terça-feira, 1 de novembro de 2011

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Olhando para a tabela de classificação da segundona verificamos que três das quatro vagas do acesso à primeira já tem dono e que três das quatro vagas para a terceirona também.

Faltando cinco partidas para o encerramento do certame, podemos praticamente cravar que a Portuguesa será a campeã (matematicamente, seus setenta pontos já a garantem na primeira divisão, valendo o mesmo para Ponte Preta (com cinqüenta e sete pontos) e Náutico (com cinqüenta e seis).

Na parte de baixo o raciocínio é análogo. Dificilmente Vila Nova (31 pontos) e Salgueiro (29 pontos) conseguirão nas quinze rodadas finais fazer o que até agora não fizeram e deverão juntar-se ao já rebaixado Duque de Caxias (15 pontos) na terceira divisão de 2012.

Tirando essas seis equipes podemos afirmar que as demais estão muito próximas. A diferença entre o quarto colocado e o primeiro rebaixado, após noventa e nove e pontos disputados, a diferença é de apenas de onze pontos. Em campo, já vimos na temporada equipes de baixo vencendo as de cima e vice-versa.

A bem da verdade, graças à valorização do futebol nacional (devido à crise mundial), muitos jogadores brasileiros que antes iam para o Oriente, mundo árabe ou mesmo países europeus de fora do eixo, retornaram ao país ou deixaram de sair. Isso fez com que o nível do campeonato nacional, tanto da primeira como da segunda divisão, chegasse a um patamar que a tempos não víamos. Assim sendo, a luta, a briga por posição é grande e o equilíbrio das equipes é notável, fazendo do “Brasileirão” o mais equilibrado dos últimos anos.

Sobre a segundona em especial, qualquer uma das equipes poderá ocupar na última rodada a quarta vaga. Resta saber se essa equipe realmente terá condições de se manter na primeira divisão. Hoje em dia, o que mantém uma equipe é seu maior patrimônio, o torcedor e olhando para alguns times, tirando algumas equipes tradicionais, vemos as equipes de “ocasião”, de empresários, vitrine de atletas que não levam torcida ao estádio nem se comprometem com as cidades-sede (por exemplo, as equipes itinerantes: Boa, Barueri, Americana...).

Sobre o Paraná na reta final, o tricolor ainda tem chances matemáticas e convenhamos, graças ao equilíbrio, os resultados necessários vêm acontecendo, menos os do próprio Paraná e, ou isso muda (nem que seja para a próxima temporada), ou o tricolor seguirá sendo mero coadjuvante.

A esperança é que com uma base forte, a cada financeira e administrativamente em dia (graças ao Celso, Rubens e vários guerreiros), o Paraná consiga fazer uma temporada competitiva em 2012. Com um pouco de organização a volta à primeira é inevitável mas a manutenção requer que o trabalho desta administração prossiga.


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