domingo, 22 de novembro de 2009

A bem da verdade...

O tricolor é o sétimo time com mais vitórias na segundona (14) mas figura em oitavo lugar na classificação geral pelo fato de ter perdido doze vezes.
Com aproveitamento de pontos de 46% na temporada, a equipe tricolor soma cinqüenta e dois pontos mas está invicta há nove (desde a derrota em casa para a lusa).
Até a vinda de Cavalo, o tricolor, em vinte e três rodadas, somou apenas vinte e oito pontos, com aproveitamento de 40,57%. A campanha total de Cavalo (praticamente assegurado como comandante tricolor em 2010) iniciou-se diante do hoje rebaixado Juventude com empate na Vila por 1 a 1 e hoje, embora tenha se “consagrado” pela recente fase, amargou derrotas em casa para o Figueirense (0 x 4) e para a Lusa (0 a 2).
Na “invencibilidade” de Cavalo o tricolor empatou cinco, logo, somou dezessete dos vinte e sete pontos possíveis, tendo nessa fase aproveitamento de 62,9%, que o colocaria (caso tivesse assim atuado desde o início) na segunda posição e logo, na primeirona de 2010.
Pessoalmente creio que a escolha de Cavalo para ser o responsável pela volta à elite é precipitada. Quando se avalia o atual treinador paranista, leva-se em conta seu desempenho na “fase invicta” onde mais empata do que vence. O desempenho geral de Cavalo como treinador da equipe é de 57,14%; o que, se por um lado é maior que de seus antecessores (e surpreendentemente, do que seus últimos trabalhos), por outro, é insuficiente para levá-lo ao G-4 vez que, com tal aproveitamento, estaria em apenas em quinto lugar.
Com Cavalo, em catorze partidas o tricolor fez dezenove (média de 1,35) e sofreu dezesseis (média de 1,14), logo, mais do que um por jogo, tendo saldo de apenas três gols, aqueles obtidos na desequilibrada partida diante do Campinense.
Time que sofre mais do que um gol por jogo pode algo pretender? Mas Cavalo a cada partida se rasga em elogios a Montoya.

Teu destino é vitória!