Poucas vezes a segunda divisão nacional esteve tão disputada. Para variar, os olhos voltam-se sempre para os "times grandes" que foram rebaixados e que seguem suas via crucis buscando retornar à divisão de elite do futebol nacional.
No início da competição, alguns times chamavam mais a atenção do que outros, dentre eles o Paraná Clube (desde 1993 na divisão de elite, todo-poderoso no Estado do Paraná nos anos 90 e que disputou a Libertadores de América em 2007), o Juventude (que ficou disputou treze temporadas seguidas na série A e que constantemente prega peças nos rivais gaúchos, saindo-se bem sempre em "mata-matas"), o Bahia (campeão brasileiro que após amargar na série "C", busca se reestruturar e ao menos, voltar ao seu tradicional status) e claro, o Corinthians Paulista (campeão brasileiro e mundial que dispensa maiores apresentações).
Dessas agremiações, o Corinthians demonstra que, com certa tranquilidade, voltará à divisão de elite, tendo inclusive disputado a finalíssima da Copa do Brasil este ano. Com vinte pontos em oito partidas, o time do Parque São Jorge conquista 83% dos pontos que disputa e apenas decorridas oito rodas demonstra perder algo de "gás".
O Juventude vem atuando mais como um time mineiro do que gaúcho. Devagar, o time de Caxias do Sul soma quinze pontos em oito rodadas e dá a impressão de consistência ao seu torcedor.
O Paraná Clube começou mal e apenas na nona partida disputada é que saiu da "Zona do Rebaixamento" mas, com Éverton em campo, é outro time e tende a melhorar de produção com o retorno de vários jogadores que estão há tempos no departamento médico da entidade.
O Bahia atualmente encontra-se na "zona perigosa", conta com alguns nomes rodados mas, até por não mais jogar em casa (em face aos lamentáveis incidentes passados recentes), perde muito da sua força.
Não surpreendentes são as campanhas do Grêmio Barueri (que conta com alguns jogadores interessantes no elenco) e principalmente, do São Caetano (calando os céticos que afirmavam sua fase ter "passado") e do Avaí (invicto desde que Silas assumiu o comando técnico dum elenco que conta com jogadores conhecidos e experientes como Marquinhos, Vandinho e Batista).
No entanto, não se surpreendam se as posições mudarem drásticamente, afinal, com a "janela FIFA", algumas agremiações poderão perder jogadores para times de fora do país ou da Série "A", ávidos por "repor eventuais perdas" causadas pelo mesmo motivo.
Teremos, então, vários campeonatos dentro de um só:
O primeiro, a meu ver, ocorre entre a primeira e a décima rodada. Aí, os elencos estarão se entrosando e recém contratados ainda estarão encontrando seu lugar no time, mostrando "serviço para o professor". Nesta fase, as equipes já "montadas" levam grande vantagem e acumulam uma "sobra de pontos" que pode ser decisiva às suas pretensões.
O segundo vai da décima-primeira rodada até a "janela FIFA". Nesse período os times mal sucedidos nos estaduais buscam seu melhor conjunto e todas as agremiações passam a "encontrar" suas melhores formações.
O terceiro vai da "janela FIFA" até a vigésima-oitava rodada. Nesse período, normalmente os times da parte de cima da tabela perdem jogadores para fora do país e para os da Série A que buscam repor as "peças perdidas". Tal fato acarreta na "aproximação" técnica das equipes, vez que os que não perderam atletas melhoram seu entrosamento e os demais buscam novas eficazes formações.
O quarto compreende a parte final do certame e se dá nas últimas dez rodadas. Nessa fase, as agremiações que estão na parte de baixo partem para soluções inusitadas enquanto as que estão na parte de "cima" consolidam suas pretensões. Aqui os jogos são francos, o público em campo aumenta e a sensação é a de que (como deveria ser) todo jogo é uma decisão.
Claro que nem estou abordando questões como lesões, o êxodo de atletas que representa falta de qualidade na mão-de-obra no futebol nacional, a "dança de cadeiras" (que tem ao final do campeonato, uma média de uma queda de treinador por rodada), e claro, atos diretivos e a repugnante eventualidade de "tapetão".
Por envolver tantas nuances no aspecto "macro" é que o futebol é sensacional! Nem abordo o dia-a-dia das entidades, o convívio, os treinamentos, a qualidade dos treinadores, cartolas e a sempre presente (e inconveniente em casos) atividade de empresários.
Por tudo o que foi dito, realmente a "segundona" parece estar disputada como nunca e, para "agremiações tradicionais" vem sendo até uma "muleta" para resgatar o amor da torcida, afinal, para o torcedor, não importa a divisão mas sim o sentimento pelo seu time e muitas vezes esse amor reverte em venda de camisas, planos de sócio-torcedor, etc...
E tem quem ainda não goste do sistema de pontos corridos ou mesmo, de termos um calendário diferente do europeu. Se por um lado temos mais "variáveis" para aprender a lidar, por outro, já que não há qualidade nem dentro nem fora de campo, ao menos existe a certeza de que não faltará emoção.
No início da competição, alguns times chamavam mais a atenção do que outros, dentre eles o Paraná Clube (desde 1993 na divisão de elite, todo-poderoso no Estado do Paraná nos anos 90 e que disputou a Libertadores de América em 2007), o Juventude (que ficou disputou treze temporadas seguidas na série A e que constantemente prega peças nos rivais gaúchos, saindo-se bem sempre em "mata-matas"), o Bahia (campeão brasileiro que após amargar na série "C", busca se reestruturar e ao menos, voltar ao seu tradicional status) e claro, o Corinthians Paulista (campeão brasileiro e mundial que dispensa maiores apresentações).
Dessas agremiações, o Corinthians demonstra que, com certa tranquilidade, voltará à divisão de elite, tendo inclusive disputado a finalíssima da Copa do Brasil este ano. Com vinte pontos em oito partidas, o time do Parque São Jorge conquista 83% dos pontos que disputa e apenas decorridas oito rodas demonstra perder algo de "gás".
O Juventude vem atuando mais como um time mineiro do que gaúcho. Devagar, o time de Caxias do Sul soma quinze pontos em oito rodadas e dá a impressão de consistência ao seu torcedor.
O Paraná Clube começou mal e apenas na nona partida disputada é que saiu da "Zona do Rebaixamento" mas, com Éverton em campo, é outro time e tende a melhorar de produção com o retorno de vários jogadores que estão há tempos no departamento médico da entidade.
O Bahia atualmente encontra-se na "zona perigosa", conta com alguns nomes rodados mas, até por não mais jogar em casa (em face aos lamentáveis incidentes passados recentes), perde muito da sua força.
Não surpreendentes são as campanhas do Grêmio Barueri (que conta com alguns jogadores interessantes no elenco) e principalmente, do São Caetano (calando os céticos que afirmavam sua fase ter "passado") e do Avaí (invicto desde que Silas assumiu o comando técnico dum elenco que conta com jogadores conhecidos e experientes como Marquinhos, Vandinho e Batista).
No entanto, não se surpreendam se as posições mudarem drásticamente, afinal, com a "janela FIFA", algumas agremiações poderão perder jogadores para times de fora do país ou da Série "A", ávidos por "repor eventuais perdas" causadas pelo mesmo motivo.
Teremos, então, vários campeonatos dentro de um só:
O primeiro, a meu ver, ocorre entre a primeira e a décima rodada. Aí, os elencos estarão se entrosando e recém contratados ainda estarão encontrando seu lugar no time, mostrando "serviço para o professor". Nesta fase, as equipes já "montadas" levam grande vantagem e acumulam uma "sobra de pontos" que pode ser decisiva às suas pretensões.
O segundo vai da décima-primeira rodada até a "janela FIFA". Nesse período os times mal sucedidos nos estaduais buscam seu melhor conjunto e todas as agremiações passam a "encontrar" suas melhores formações.
O terceiro vai da "janela FIFA" até a vigésima-oitava rodada. Nesse período, normalmente os times da parte de cima da tabela perdem jogadores para fora do país e para os da Série A que buscam repor as "peças perdidas". Tal fato acarreta na "aproximação" técnica das equipes, vez que os que não perderam atletas melhoram seu entrosamento e os demais buscam novas eficazes formações.
O quarto compreende a parte final do certame e se dá nas últimas dez rodadas. Nessa fase, as agremiações que estão na parte de baixo partem para soluções inusitadas enquanto as que estão na parte de "cima" consolidam suas pretensões. Aqui os jogos são francos, o público em campo aumenta e a sensação é a de que (como deveria ser) todo jogo é uma decisão.
Claro que nem estou abordando questões como lesões, o êxodo de atletas que representa falta de qualidade na mão-de-obra no futebol nacional, a "dança de cadeiras" (que tem ao final do campeonato, uma média de uma queda de treinador por rodada), e claro, atos diretivos e a repugnante eventualidade de "tapetão".
Por envolver tantas nuances no aspecto "macro" é que o futebol é sensacional! Nem abordo o dia-a-dia das entidades, o convívio, os treinamentos, a qualidade dos treinadores, cartolas e a sempre presente (e inconveniente em casos) atividade de empresários.
Por tudo o que foi dito, realmente a "segundona" parece estar disputada como nunca e, para "agremiações tradicionais" vem sendo até uma "muleta" para resgatar o amor da torcida, afinal, para o torcedor, não importa a divisão mas sim o sentimento pelo seu time e muitas vezes esse amor reverte em venda de camisas, planos de sócio-torcedor, etc...
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