Caso estivesse na tarde de domingo no estádio da Vila Capanema, Zé Trindade teria proferido sua conhecida exclamação. No entanto, o “Zé”, inteligente e observador como era, jamais se deixaria enganar pelo ocorrido; afinal, o Paraná Clube somente conseguiu construir a vitória sobre o frágil time do Real Brasil após este “pregar” em campo na segunda etapa e graças à péssima performance do seu lateral direito que deu de presente o setor para o limitado Daniel Cruz.Joélson parece (após a conversa séria com Bonamigo) ter entendido que tem potencial para a profissão e que suas atuações serão diretamente proporcionais ao seu empenho dentro e, principalmente, fora do campo. O “mito” deixou de lado a “conhecida” corrida que não levava a lugar algum e até se dignou a marcar (sem a tradicional torpeza), fazendo bem o cerco na saída de bola.
Massaro não é mau jogador, teve uma bela passagem pelo Rio Branco (vi pessoalmente bons jogos do atleta) e parece ter caráter, comprometimento.
Bonamigo está invicto! Frase contundente mas que deve ser analisada com a ressalva de que as recentes atuações paranistas não foram convincentes em face ainda da inexistência de um padrão de jogo, coisa que tende a mudar com o trabalho de um técnico de verdade. Não que “Bona” seja um notável, mas ao menos é um técnico; assim como Joélson e Massaro não são a solução para nada, mas ao menos deixaram de ser “problema”.
O Paraná precisa de um foco, de metas, de personalidade dentro e fora de campo. O elenco (carente de qualidade e de reforços) precisa ser orientado por profissionais e não por aventureiros ou gente que faça do seu ofício uma “guerra de egos”. O Tricolor ainda tem um longo caminho a percorrer, no entanto, o primeiro passo parece ter sido dado.
Que assim siga!
FORÇA TRICOLOR!
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