sábado, 9 de outubro de 2010

Cavalo, cavalinho ou alazão?


O treinador Roberto Cavalo é um velho conhecido da torcida paranista. Em 2009 o treinador assumiu o tricolor e fez uma campanha no mínimo digna, afastando a equipe do rebaixamento e a deixando no meio da tabela.
Talvez e apenas por isso Cavalo tenha sido reconduzido ao comando diretivo do tricolor que, sob o comando de Marcelo Oliveira não mais conseguia render.
Mas é Cavalo elemento suficiente para evitar que o Paraná se complique na tabela e consiga ao menos figurar dentre os participantes da segundona de 2011?
Acredito que sim, afinal, com salários em dia o elenco do tricolor já mostrou que rende melhor.
O que fica em análise é a capacidade de Cavalo em ser um vencedor vez que o saudosismo por esse treinador não passa de mera ilusão. Sob seu comando em 2009 o tricolor chegou a conquistar uma invencibilidade de dez partidas. Isso pode parecer muito mas ao colocarmos números, temos sete empates e três vitórias ou seja, nesse período tão comemorado o tricolor apenas esteve à frente daqueles contra quem disputava a não-queda, afinal, dezesseis pontos em trinta possíveis representam o aproveitamento de 53,33%, o que ainda não seria suficiente para o retorno à divisão de elite. Lembremos ainda que nas partidas restantes esse índice caiu face as derrotas da equipe.
Se por um lado o tricolor não corra risco de queda com esse aproveitamento a partir de agora, por outro, para maiores pretensões, Cavalo não parece ser o nome adequado e por isso talvez a responsabilidade do comando paranista devesse ter ficado à cargo de alguém que faça um projeto para 2011 e não apenas para um “bombeiro”.
Os números de Cavalo este ano em nada alentam ao torcedor tricolor, muito pelo contrário. O colunista Jack em sua pesquisa recente trouxe que neste ano, no Mixto (MT), Cavalo em seis jogos perdeu quatro e empatou dois (11,11% de aproveitamento). O treinador em seu time seguinte (Vila Nova), de seis partidas perdeu quatro, empatou e venceu uma (22,22% de aproveitamento).
Logo, fica o alerta de que, se Cavalo mantiver o aproveitamento de Mixto e Vila Nova no Paraná, a equipe paranaense certamente disputará a série C em 2011. Caso Cavalo siga a senda da empatabilidade de 2009, o tricolor, a duras penas, seguirá na atual divisão.
Apesar de todas essas considerações o torcedor pode ainda ter uma esperança: seguindo uma feliz nova linha de postura, Cavalo parece ter montado sua equipe num 4-3-3, o que demonstra talvez o “repensar” na carreira e mesmo no projeto do tricolor. Apenas treinadores ousados que buscam a vitória a cada momento conseguem ter algum êxito.
Que Cavalo tenha êxito em sua nova empreitada e que não se acovarde. Que siga buscando o caminho da vitória e assim, o de um melhor futuro para o tricolor. Que o Cavalinho de Mixto e Vila nova, assim como o Cavalo de 2009 no tricolor sejam passado e surja, para o país, um belo alazão, atropelando seus adversários e adversidades.

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