sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Abre-jogo: Avaí x Paraná Clube

Nesta sexta-feira, dia vinte e dois de agosto de 2008, às 20hs30, no Estádio Aderbal Ramos da Silva (Ressacada – com capacidade para 12.544 torcedores), o tricolor iniciará o segundo turno da segundona de 2008, diante do Avaí, para quem perdeu em casa na estréia do certame pelo placar mínimo.


A partida terá o carioca Willian Marcelo Souza Nery no comando, que será auxiliado por seus conterrâneos Jackson Lourenço Massara dos santos e por Francisco Pereira de Sousa. O Quarto árbitro será Marco Antônio Martins e o “observador” será Hélio Prado, ambos locais.


O treinador Paulo Comelli embora mantenha o mesmo discurso otimista, não conseguiu ainda vencer com o tricolor e tem o segundo turno inteiro para tentar fazer com que o Paraná Clube se mantenha ao menos na segunda divisão nacional. Pouco para uma equipe que nos últimos anos sempre disputou a elite do futebol nacional e que em 2007 passou da fase de grupo da Copa Libertadores da América.

Do lado da equipe catarinense, apesar das saídas e voltas ao “G-4”, Silas busca retomar o bom futebol da equipe e assim conseguir o que muitos antes dele não fizeram por pouco, ir à divisão de elite do futebol nacional.



Conheça um pouco do próximo oponente do Paraná Clube


O Avaí Futebol Clube foi fundado em 1o. de setembro de 1923, tem como mascote o leão e regionalmente teve certa expressão. A agremiação já conquistou um título da “Série C” em 1998 e têm treze conquistas estaduais, a última delas em 1997, logo, há mais de uma década. Em 2008, a equipe sequer foi às finais do campeonato.

O “leão” tem a empresa CHAMPS como fornecedora de material esportivo até dezembro de 2009. Da mesma, o clube não recebe um centavo pelo “patrocínio” mas terá direito, até o final do contrato, a dez mil peças. Seus patrocinadores são a Pauta Distribuidora, a Unimed e a Cecontur, de quem recebe dois milhões anualmente.



O momento dos times no Brasileirão


A equipe alvi-celeste empatou suas últimas duas partidas (3 a 3 contra o São Caetano no ABC e 1 a 1 em casa diante do líder Corinthians), no entanto, se considerarmos as últimas cinco, além desses resultados, a equipe só venceu (3 a 1 diante do Bragantino e 5 a 1 diante do CRB em casa e 1 a 0 no Brasiliense no Distrito Federal.

Pode-se dizer que o time comandado por Silas é um dos favoritos a garantir o acesso à primeira divisão, no entanto, nos anos anteriores, diante da mesma situação, os catarinenses sempre perderam fôlego na reta de chegada.

Atualmente na terceira posição do certame, o Avaí (junto com o Corinthians) é a equipe que menos perdeu (apenas duas vezes), tendo vencido em nove oportunidades e empatando em oito. Assim, com 35 pontos, a equipe detém um percentual de aproveitamento de 65% dos pontos disputados.

Com trinta e oito gols marcados, os catarinenses são o melhor ataque de sua divisão, tendo a terceira melhor defesa (vinte e um gols sofridos). Com tal regularidade, o site “chance de gol” o coloca em segundo como favorito ao título de sua divisão (com 11,7% de chances), informando que o mesmo tem 87,3% de chances de confirmar sua vaga na elite do futebol nacional em 2009.

O Paraná Clube vem de seis derrotas seguidas e, como dissemos, seu novo treinador, Paulo Comelli, ainda não sentiu o sabor da vitória.

Novamente na odiosa “zona de rebaixamento”, o tricolor tem um aproveitamento desastroso. Por ter feito apenas dezessete pontos em dezenove partidas, o Paraná apresenta pífios 29% de aproveitamento dos pontos disputados, muito pouco para uma equipe acostumada à primeira divisão.

Com dezoito gols marcados (menos de um por partida) o ataque paranista que em 2007 teve o artilheiro da primeira divisão Josiel, é, junto com o do Criciúma, o pior do torneio. Por ter sofrido em dezenove jogos, vinte e nove gols, o tricolor é dono da sexta pior defesa, tendo um saldo de onze gols negativos.

Numa temporada digna de ser esquecida, o foco paranista se volta tardiamente para a manutenção na segundona e, além da falta de padrão de jogo e da irregularidade, principalmente em casa, tem o tricolor que lutar contra os números. O site “chance de gol” indica que o Paraná tem menos de 0,01% de chances de subir à primeira divisão, sendo grande (70,6%) a posibilidade de queda para a terceirona.

Para a partida em tela, o mesmo sítio indica que os mandantes têm grande favoritismo com 76,9% de chances de vencer, ficando o empate com 15,9% e os visitantes com 7,2% de levar os três pontos para Curitiba.



A semana das equipes


Paraná Clube


Um novo time. Às pressas, sem nenhum planejamento, com algumas dispensas e contratações que contam com mais esperança do que certeza, o Paraná busca ser uma outra equipe no segundo turno, mais digna de sua recente e vitoriosa história. Exatamente por isso, Comelli, um treinador sem grandes conquistas e feitos no currículo, tentará, com um time montado às pressas e sem entrosamento, um tratamento de choque que vise ao menos manter o tricolor na segunda divisão.

O experiente e capaz goleiro Mauro (ex-Santos) já irá ocupar a meta paranista, deixando Gabriel e Heves (dois bons goleiros mas que não conseguiram atuar regularmente).

As dispensas de Ehle, Claudemir, Ratinho e Léo não serão sentidas pelos torcedores paranistas mas, a saída de Éverton para o Flamengo (que anunciou Josiel como reforço), causará uma grande tristeza na Vila capanema. No lugar da jovem revelação tricolor virão por empréstimo o defensor Fabrício, o volante Rômulo, o apoiador Guilherme Camacho e o atacante Éder, este último relutante no início. Tal transação poderá ainda levar o atacante Muriqui ao tricolor, via aceite do Vitória.

No entanto ainda existe um problema a ser contornado. Tanto Éverton como Muriqui têm contrato com o Desportivo de São Paulo (de propriedade de J. Hawilla, sócio da Traffic) e por isso, poderiam extrapolar o número de transferências previsto no item “I” da RDP 03/2005 a qual determina que “Dentro da temporada que se inicia com a Copa do Brasil e termina com o Campeonato Brasileiro, somente serão permitidas, a cada jogador, duas transferências interestaduais, entre definitivas e temporárias”. O elemento curioso é que Éverton sempre atuou pelo tricolor mas mesmo assim, com as seguidas vendas de parte de seu passe, o mesmo atua com o Paraná por empréstimo.

O meia Giuliano ainda está com a seleção nacional, desfalcando o time assim como provavelmente Everton o fará, em face da situação acima informada.

Ainda falando em reforços, o tricolor apresentou o volante Pituca, o atacante Schwenck e o lateral Fabinho (da base do Paraná) vindos do Goiás, e ainda o defensor Leandro e o atacante Cristiano, este último velho conhecido paranista, presente na bela campanha de 2006.

Para a partida em tela, Comelli já colocou os novos contratados para treinar e provavelmente a equipe entre em campo com uma formação desconhecida para o torcedor. Leonardo, que vinha sendo aguardado como o salvador do ataque tricolor, ainda sentindo a falta de condicionamento e ritmo de jogo deverá ficar no banco de reservas. Fabinho, Mauro, Ricardinho e Cristiano poderão começar a partida pelo visto no último treino.


Avaí Futebol Clube


Silas demonstrou durante a semana que o foco é a primeira divisão e que buscará um melhor desempenho no segundo turno em relação ao primeiro. Com o velho discurso (e sempre adequado) de que cada partida é uma decisão no campeonato de pontos corridos, motivou sua equipe dizendo que terão dezenove decisões (em alusão ao número de rodadas).

O Avaí ainda não perdeu em casa na competição e tentará não devolver os pontos “roubados” Do Paraná na primeira rodada.

Para a partida Silas terá o retorno de Eduardo Martini (que retorna de suspensão) e de Arlindo Maracanã. O lateral, afastado por dois meses por lesão no ombro direito, voltará ao time titular no lugar de Ferdinando, lesionado.


As prováveis escalações


O Paraná Clube de Comelli deverá formar com: Mauro; Murilo, Daniel Marques, Luciano e Fabinho; Agenor, Vágner, Gláucio e Cristian, Ricardinho e Cristiano.


O Avaí de Paulo Silas deverá entrar com: Eduardo Martini; Arlindo Maracanã, Cássio, Emerson e Zé Rodolpho; Marcus Winícius, Batista, Marquinhos e Válber; Evando e Odair.


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segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Esporte Show 21 - A fase do Paraná

Dilema?!

Com a atual fase do futebol nas bandas da Vila Capanema, nada como trabalhar no final de semana curtindo os excessos culinários dominicais.

O torcedor paranista certamente gostaria de estar falando sobre a eventual bela campanha do time, esperando repetir a classificação à Libertadores em 2006, enfim, atuando como na década passada onde o apaixonado tricolor, na pior das hipóteses, apenas esperava por mais um estadual.

Tentando não pensar na atual fase do time, em tudo o que não anda dando certo, no protesto de segunda, nas derrotas em casa para times sem nenhum padrão de jogo e na decepção estampada no rosto de vários colegas (e principalmente no espelho), fatalmente, em determinado momento não há como se evitar de tocar no tema mais odiado do momento.

Já resignado e infelizmente ciente de que o paranista terá que aturar atletas sem o gabarito que o manto tricolor merece, busquei apenas focar naquilo que tinha que fazer e fui aproveitando o passar do dia.
Pensei: Que bom seria se o tricolor tivesse um time competitivo, que honrasse suas cores e tradição! Que felicidade se todos aqueles responsáveis pela administração paranista, quando da escolha de seus atos, fizessem o que deveriam fazer para a entidade.

Se cada um no comando tricolor tivesse feito sua parte com planejamento, análise e escolha adequadas do currículo de cada atleta ou treinador (e não da folha corrida) e não tivesse tratado a entidade como sua mas como de todos os torcedores, para quem deveriam zelar a mesma, certamente a fase, a situação seria outra.

Não se pode contratar um treinador cujo melhor atributo é o sítio na internet! Isso é pouco para a história do Paraná Clube, é uma afronta, uma ofensa, importa em subestimar o torcedor.

Mas... sinceramente, pouco pensei nisso neste último final de semana.

Sei que o movimento que se inicia nas mãos de tricolores irá a passos firmes e responsáveis, seguir a senda que devolve seu time ao rumo do qual nunca deveria ter sido desviado.

FORÇA (E FÉ) TRICOLOR!

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