segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Mais do mesmo

Antes mesmo da queda em 2007 o torcedor paranista está acostumado em ver seu time ser desmontado e iniciar a temporada do zero. O preço está nos resultados conquistados pela agremiação desde então.
Embora desta vez o tricolor tenha se reestruturado por motivos mais nobres (austeridade financeira), o efeito prático de se iniciar a temporada sem entrosamento é visível e pesa no julgamento não apenas de treinador e elenco.
Aliás, novamente o responsável pela “montagem” tricolor é alguém cujo histórico em nada alenta o apaixonado torcedor. Cavalo, por melhor intencionado que seja, não é alguém reconhecido pelo êxito na formação de um conjunto apresentável. Que o digam Mixto e Vila Nova onde, no ano passado, conquistou respectivamente onze e vinte e dois por cento dos pontos conquistados.
Mais preocupante para a torcida, no entanto, é a retórica sem compromisso nas coletivas. No caso em tela, o torcedor teve que engolir a verborragia descompromissada onde: “havia um jogador com quem não se podia contar” (Taianam); “teve que não entrou (Paulo Henrique) porque estava enfermo” (gripado, mas que, em campo foi melhor que o titular - Luisinho); chegando ao cúmulo de se culpar um avante (Maicon) que tinha escalado mas fora sacado porque não tinha “feito o combinado”, colocando em seu lugar um meia (Chimba) que ficou fora da área.
O “desculpismo” e a mentira formal tem que ser banidos do futebol! As pessoas devem começar a ter compromisso com os fatos e, os ‘encarregados”, entender de uma vez por todas que torcedor gosta de futebol, conhece o time, os adversários e sabe bem quem não está respondendo.
Assim, o tricolor iniciou a temporada de 2011 fazendo, embora por motivos diferentes, a mesma coisa dos últimos tempos. Apenas mais do mesmo.


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