segunda-feira, 4 de julho de 2011

Sorte e competência

A campanha do Paraná Clube na segundona inspira a retomada do sentimento de seu torcedor, devolvendo ao mesmo o orgulho e a “cabeça erguida”. Com um honesto e competitivo elenco a equipe da Vila Capanema segue, passadas nove rodadas, no tão almejado G4. Foram até agora cinco vitórias, dois empates e derrotas; aproveitamento de 63% dos pontos disputados, percentual que deve ser mantido para obter o regresso à primeira ao final da temporada.
Na atual toada, com seis gols sofridos (menos que um por jogo), o tricolor vem sendo uma das melhores defesas da competição ao lado de Boa Ituiutaba e Criciúma.
Se na classificação e defensivamente o tricolor está no topo, não muito diferente está no quesito ofensivo, vez que divide a terceira posição com o São Caetano, tendo marcado treze gols (1,44 por jogo).
Apesar dessas considerações, ficou ao torcedor a impressão que alguns gols poderiam ter sido evitados (a exemplo do que o arqueiro Zé Carlos disse após o jogo) e que muitos poderiam ter sido marcados.
Embora terceira equipe na artilharia, o ataque paranista marcou sete gols a menos que a Ponte Preta e doze menor que a Portuguesa. Para agrava o dado, os avantes paranistas não têm ido às redes dos seus oponentes, sendo o lateral esquerdo Lima e o meia Wellington, os artilheiros da equipe no certame.
A evolução tática de Giancarlo é visível a cada partida, no entanto, o “nove” paranista não é sequer um dos que mais finalizam. Maranhão, diante do Duque, fez sua melhor partida mas não suficiente para convencer a todos de sua permanência como titular.
Pior é a teimosia cega de Fonseca com Dieguinho e a forma como declina da possibilidade de contar com Léo na equipe.
O elenco tricolor vem pegando consistência com o entrosamento mas o bom trabalho defensivo de Fonseca, que conseguiu também criar uma forma interessante com seus bons volantes aparecendo, pode esbarrar num momento onde o elenco não consiga suprir a falta de gols de seus avantes.
A sorte é aliada da competência, mas pode muito bem o comandante paranista insistir com Léo e Giancarlo, até que um “nove de ofício” seja integrado ao elenco.

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