sábado, 28 de agosto de 2010

Enfrentar o desconhecido

O Paraná Clube jamais enfrentou o ASA de Arapiraca (Alagoas), seu oponente de logo mais na Vila Capanema. A equipe nordestina, embora desconhecida de muitos, vem fazendo um trabalho decente, honesto, apto a permitir que no mínimo siga na segundona em 2011.

A Agremiação Sportiva Arapiraquense (ASA), principalmente após a parada da Copa do Mundo, veio apresentando um futebol no mínimo interessante, pecando mais pela qualidade de seus jogadores do que por aspectos táticos, méritos do treinador Vica.

Ao entrar em campo o tricolor espera encerrar a sequência de cinco partidas sem vencer, onde, dos quinze pontos disputados, apenas conquistou um, aproveitamento nada animador, o que compromete o anseio paranista em retornar à primeira ao final do certame.

Para a partida de logo mais, Pimpão (substituto de Toscano) já deverá estar com mais ritmo de jogo, optando Marcelo Oliveira por uma formação interessante com o jovem Diego Correia como “homem de sobra” no lugar de Irineu, expulso na última partida.

Será essa partida o duelo do 13º. Colocado (Paraná, com vinte pontos) contra o 11º. (ASA, com vinte e dois pontos) e, se até agora, o ASA fez mais gols que o tricolor (27 contra 22), por outro lado, a equipe nordestina sofreu mais (26 contra 18), o que deverá ser indício de uma partida franca onde o Paraná deverá atuar estrategicamente, sem permitir que seus flancos sejam explorados pelos rápidos laterais da equipe alagoana.

Independentemente de tudo isso o tricolor não pode ficar com medo do desconhecido e sim, voltar a acreditar no seu futebol e buscar recuperar a fórmula de jogo com a qual já chegou, inclusive, a ser líder do certame.


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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Paraná Clube, Perspectivas e chances para 2010

Quinze partidas já foram disputadas pelo primeiro turno da segundona de 2010 e atualmente o tricolor, que já liderou a competição durante a copa do mundo, está mais próximo da Zona de rebaixamento do que do G4, grupo que conquista o direito de disputar a elite do futebol nacional.

Com aproveitamento de 42% dos pontos disputados o tricolor ocupa a 12ª. posição no certame. Graças aos gols marcados antes da “parada”, o tricolor ainda segue com saldo positivo (quatro), sendo o 6º. pior ataque (20 gols). Por outro lado, a defesa segue bem no geral, sendo a 4ª. melhor (16 gols).

Parte da queda do rendimento do tricolor deu-se por problemas extra-campo, sobre o não adimplamento de salários, fato que aparentemente está superado. No entanto, o tricolor não perdeu apenas o rumo após a Copa, Gílson, João Paulo e aparentemente Marcelo Toscano não mais ficarão no clube que repatriou Pimpão, tendo perdido Josiel ao internacionalmente conhecido Atlético de Goiás.

Sem norte, o tricolor atualmente está apenas a quatro pontos da ZR, metade dos pontos que o distanciam do G4, por isso, é de suma importância para o decorrer da campanha (e de suas pretensões) para que, até a virada de turno, a quatro rodadas, faça um esforço para não mais perder pontos em casa (onde perdeu as duas últimas partidas) e volte a pontuar fora.

Lembremos que no segundo turno de 2009 o tricolor afastou-se com louvou da ZR, jogando com raça, tendo uma fase de empatabilidade, suficiente para mantê-lo na segundona, pretensão mesquinha para quem, após a queda, voltou a liderar o certame.

O site chancedegol.com.br diz que hoje o tricolor tem 0,03% de chances de conquista de título, 1,6% para figurar no G4 e 7,1% de cair.

O tricolor deve olhar para os campeonatos de 2008 e 2009, onde somou, respectivamente, 49 e 53 pontos. Em 2008 o último a se classificar foi o Barueri com 63 pontos e o último a cair foi o Marília com 45. Em 2009 o mesmo ocorreu com o Atlético-GO (65 pontos) e com o Juventude (44 pontos).

Numa conta rápida, caso vença todas as partidas até a virada de turno, o tricolor somará 31 pontos e, comparativamente, repetindo a campanha no segundo turno, não deverá ser suficiente para regressar à primeira, o que comprova que o Paraná Clube deve mudar sua postura, o ataque reencontrar o caminho das redes adversárias e Marcelo Oliveira deixar de inventar.

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