sábado, 25 de setembro de 2010

O que era pra ser melhor...


O Paraná que começou o campeonato brasileiro enfrentou nas cinco primeiras rodadas a Ipatinga, Ponte Preta, Santo André, Duque de Caxias e Vila Nova. Aquele time que seria o líder da segundona na parada da Copa do Mundo, tinha somado doze pontos em quinze possíveis, marcado doze e sofrido dois gols.
Após o fiasco do tricolor no retorno do certame, a promessa era a de que o Paraná retomaria seu caminho à série A no returno. Como a época sugere, parece essa ter sido promessa de campanha política.
O time da Vila Capanema no returno, diante dos mesmos rivais somou apenas oito pontos, tendo marcado e sofrido oito gols.
A diferença entre o “primeiro Paraná” e este que luta para seguir na mesma divisão, diante dos mesmos rivais, é de quatro pontos e, no saldo, de dez gols pró.
Para muitos os números não explicam fatores como a forma de jogo. Concordo, no entanto, não podemos desprezá-los visando mascarar o elemento onde o tricolor mais caiu, a postura em campo.
Aquele time do início da competição postava-se à frente, buscava o gol adversário; este, preocupa-se apenas com o não-perder, comprometendo quaisquer pretensões para figurar no G-4 ao final do torneio vez que desperdiça pontos irrecuperáveis, ao menos em tese.
Digo isso pois a partida diante do Sport é crucial para a retomada tricolor; afinal, no primeiro turno, o Paraná sucumbiu para o então time de Cerezo. Assim sendo, uma vitória na Vila Capanema deixaria a campanha do tricolor no segundo turno a apenas um ponto de diferença daquele time que encheu o torcedor de esperança.
Aparentemente a equipe encontra-se melhor postada, com os três zagueiros abertos, os volantes marcando no campo adversário, encurtando o espaço dos mesmos. Com Aquino e Lima bem, e com Wanderson entrando no jogo, pode o tricolor surpreender ainda mas precisa melhorar sua postura durante os noventa minutos, evitando principalmente os apagões do seu sistema defensivo, o que pode ocorrer com a saída do limitado Chicão para o ingresso de Fransérgio.

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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Parar, pensar e aprender

O futebol apresentado pelo Paraná Clube desde a queda em 2007 não convence seu apaixonado torcedor.
Com um pouco de responsabilidade histórica vemos que o tricolor, desde o pentacampeonato, teve destaque em poucas oportunidades: no bicampeonato de 2000, no estadual de 2006 e na classificação à Libertadores de 2007.
Parte da explicação do recorrente baixo rendimento paranista passa por situações que assolam não apenas o tricolor, mas algumas entidades há tempos: incertezas administrativas, falta de profissionalismo no futebol, participação de empresários junto ao comando, pouca presença da torcida entre outras; além disso, pode-se dizer que a cada ano os problemas não resolvidos, potencializam-se na temporada seguinte.
Para que o tricolor escape dessa queda livre, alguns atos poderia tomar como por exemplo o de antecipar a mudança estatutária instaurando o profissionalismo como forma de gestão. A bem da verdade, somente com o levantamento das atuais pendências visando negociá-las com responsabilidade e amparado com a participação massiva de toda sua torcida poderá o tricolor retomar seu rumo.
Com a atual forma de gestão onde administradores se perpetuam numa “cadeira de cargos” e com o passivo da entidade cada vez mais comprometido a “via crucis” paranista tende a continuar. Atualmente o tricolor encontra-se a apenas três pontos da zona de rebaixamento, isso numa temporada onde chegou a liderar a competição. Nada surpreendente, afinal o tricolor caiu em 2007 com o artilheiro do campeonato, Josiel.
A administração da “boa intenção” tem que ser banida enquanto há tempo. Por mais que sejam algumas lideranças bem intencionadas, seus inócuos resultados não podem mais adiar a retomada paranista. É hora do profissionalismo, da administração com responsabilidade, adequada aos tempos e necessidades atuais. O tricolor deve aprender com os exemplos de Santa Cruz, Remo, Paysandú e mais recentemente, Juventude.


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