segunda-feira, 9 de março de 2009

Resignação

Catorze gols marcados, dezessete sofridos e onze pontos conquistados em trintas possíveis (36,6% de aproveitamento de pontos) refletem a trajetória de Comelli nas dez partidas do ano, números próximos à media da sua carreira como treinador.

É surpreendente que, como Comelli, outros treinadores tiveram rendimento parecidos; caso de Kleina, Sandri, Saulo, Bonamigo e Perrô. O torcedor mais atento poderá questionar se o problema está efetivamente na falta de qualidade do comando da equipe ou, se esses números apenas refletem uma possível (talvez recorrente) incapacidade diretiva.

Desde o “penta”, apenas em 2006 o tricolor sagrou-se campeão e após aquela sequência, os números demonstram claramente que a falta de competitividade tornou-se crônica.

O que mudou daquele tempo para hoje e o que ainda não mudou?

Já virou rotina o “vai-e-vem” de treinadores e atletas pelo tricolor mas, as mudanças ocorrem em todos os setores ou onde deveria ocorrer?

Se por um lado, a coleção de insucessos e frustração dos torcedores aumenta, por outro, os “remanescentes” assistem, além do mau futebol da equipe, sua casa cada vez mais vazia.

A razão para os problemas do Paraná nos últimos anos é tão clara que muitos preferem ignorá-la a olhar à mesma de frente. Não adianta apenas trocar as moscas.

A ampla gama de sentimentos do paranista pode ser encontrada na definição da palavra resignação: 1 – conformidade; 2 - desistência ou cedência voluntária de uma coisa ou de um cargo a favor de outrem; 3 – renúncia; 4 - coragem (na adversidade); 5- abdicação. Escolha.


Teu destino é vitória!


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