segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Os números e a história não mentem


Quando se busca definir a fase de uma equipe, tirando o aspecto subjetivo da “forma de jogo”, buscam-se os números para comparar determinado período com épocas anteriores ou mesmo com outras equipes.
Ao vermos os números do Paraná Clube na temporada de 2011 verificamos que o mesmo teve seu pior início de temporada na história, com dois pontos marcados (cinco derrotas e dois empates) em sete partidas. Antes, o pior início tinha ocorrido em 2004 quando o tricolor conheceu sua primeira vitória apenas na sexta rodada. É portanto, recorde negativo.
Ainda nessa análise, outro índice para mensurar o início pífio é o de aproveitamento de pontos disputados. Como a equipe somou apenas dois dos vinte e um pontos disputados, apresenta a mesma apenas 9,52% de aproveitamento de pontos. Um fiasco, algo jamais visto no tricolor da Vila Capanema.
Talvez o elemento mais delicado dessa breve análise seja a dos gols não feitos e dos gols sofridos. Conhecido historicamente por ter sempre belas defesas (ano passado, inclusive, com toda limitação do elenco, chegou até a parada para a Copa do Mundo com o menor número de gols sofridos do país), o tricolor apresenta o absurdo número de dezessete gols sofridos em apenas sete partidas. Pasmem, o tricolor “versão 2011” sofre 2,42 gols por jogo. Pior, com apenas quatro gols marcados, seu aproveitamento ofensivo é de 0,57 gols por partida ou seja, para ir uma vez às redes dos adversários o Paraná precisa de quase duas partidas.
A análise numérica é cruel, não dando margem a questionamentos.
Se os números não mentem, a história deve ser fonte de aprendizado. Anos atrás, outra equipe da Capital paranaense passava por problemas financeiros, sem dinheiro para pagar a luz sequer e, goleado por rival regional pelo placar de 5 a 1, decidiu modificar sua forma de pensar o futebol e a própria agremiação. Com o tricolor, as mudanças já ocorrem no âmbito administrativo, falta agora assimilar o exemplo histórico para a retomada do caminho.
Sem as metáforas de “murros na mesa”, sem a verborragia política de grupos para as ações. Os números e o exemplo histórico estão à mesa.

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