sábado, 12 de julho de 2008

Paraná x Juventude: a conta

A partida entre Paraná e Juventude pode ser tomada para uma série de considerações.

A primeira coisa que chamou a atenção era ver o visitante batendo bola no campo, fazendo reconhecimento do gramado enquanto o Paraná ficava no vestiário. A impressão é que o alviverde gaúcho já entraria bem.

Felizmente, no primeiro ataque paranista, após bela jogada entre Fábio Luís (o único "homem de referência" que busca a bola fora da área) e Éverton, este cruzou para que Murilo, no seu primeiro toque na bola com a camisa do tricolor, abrisse o placar.

Após esse momento, o time de Zetti tardou a assimilar o baque mas, quando o fez, mesmo fora de casa, assumiu as ações da partida.

O Paraná saia bem da intermediária ofensiva para a frente mas da defensiva para trás... Apenas Ciro teve apresentação normal, muitas vezes tendo que sair da sua função de "homem-de-sobra" para cobrir a ineficaz atuação dos dois volantes.

O Juventude pressionou no final da primeira etapa e só não empatou graças a uma rara lúcida intervenção de Daniel Marques quando Gabriel refugou em sair do gol.

No intervalo, inexplicavelmente, Perrô saca Ehle por Naves e coloca Marcelinho no lugar de Fábio Luís visando dar mais mobilidade ao time.

Com três volantes o time não conseguiu se acertar defensivamente, tanto que, aos quatro minutos, após cobrança de escanteio, Márcio Alemão subiu mais que a zaga e empatou a partida.

Aos 21´, Abedi aproveita o vacilo conjunto de Daniel Marques e Gabriel e, quando ia marcar, foi empurrado pelo defensor que levou cartão amarelo.

Aos 25´, Élvis foi corretamente expulso, o que deu ao Paraná a possibilidade de melhor explorar os espaços, ainda mais porque, aos 27´, como sempre, Daniel Marques e Luís se "juraram" e foram expulsos.

A partir daí o jogo se resume na inócua pressão paranista (mesmo com a entrada de Gílson por Léo - que nada fez), nos contra-ataques Juventinos (que, se contassem com maior qualidade no ataque, o placar seria ampliado) e nas belas defesas de Michel Alves.

Finda a partida a torcida paranista reclamou com razão, seu time volta a se aproximar da zona de rebaixamento e fica latente a falta de elenco, pior, de planejamento do comando paranista.

Disso partimos para as considerações: Qual o foco da diretoria tricolor, fazer um time de futebol competitivo ou empresariar atletas?

Enquanto o foco não for montar um time competitivo a torcida paranista deve assimilar que não retornará à divisão principal. Isso até demonstra a falta de visão empresarial, afinal, jogador que vence, que sobe de divisão, tende a ser mais valorizado pelo mercado.

Não se pensou em montar e manter um time em 2007, em fornecer uma "base", aliás, parece que não se buscou sequer tentar ficar na primeira divisão nesse ano.

Tampouco se pensu em montar um time no estadual, como para a Copa do Brasil (caminho mais rápido - e fácil - para a Libertadores) e para o brasileiro.

Só recentemente acharam dois laterais-esquerdos. Ainda não acharam um atacante.

Falar em "culpa" é forte! Alguns diriam negligência, desvio de finalidade; se não for isso, o que seria, incompetência?!

Tenho certeza que alguns poderão dizer que "tem quem torça para que o time dê errado" mas creio que um paranista jamais pensaria assim.

Aliás, quem não faz o que deve para que algo dê certo, assume o risco de que dê errado, não?!

Não entendo é que times de "menor expressão" conseguem contratar jogadores e o Paraná não.

Enquanto isso, no elenco tem Gabriel, que complicou demonstrando que ainda não está "pronto". Daniel Marques segue fazendo das dele. Léo e Agenor não protegem a zaga e Perrô parece patinar nos mesmos pontos dos treinadores anteriores.

Parece não existir o estudo prévio, a análise do oponente. A impressão que fica para o torcedor é a de que ninguém da comissão técnica paranista assistiu a uma mísera partida do Juventude, time que tinha a melhor defesa.

No "Ju", os laterais fecham as diagonais e na bola parada, sempre se tenta a jogada para os zagueiros.

O Paraná errou onde sempre vem errando. O tricolor não "BATEU" lateral com lateral, aliás, estes sempre iam correndo atrás dos oponentes.

A proteção à zaga segue inexistindo. A linha de defesa paranista não pode começar nos "três de trás", volantes e laterais têm que fazer uma "linha de 4" saindo na marcação para que os zagueiros "batam" nos atacantes de modo que sempre o Ciro possa fazer a sobra, sua função.

Básico, não? Simples? Não parece! Nem Kleina, nem Saulo, nem Pintado, nem Bonamigo e menos Perrô parecem ver o óbvio.

Particularmente prefiro times que atuem no sistema "4-4-2" mas o elenco paranista, com proteção frágil à defesa, não permite tais ousadias, aliás, cobra caro pelas mesmas.

Perrô quis ousar e ao sacar Ehle (que não atuou bem - aliás, somente Ciro teve atuação mediana), "abriu" o time. Resultado, com um "homem de sobra" no setor esquerdo, sem proteção à zaga, com os laterais dando espaços aos oponentes de mesma função e com falhas individuais, o tricolor concedeu dois gols aos visitantes.

O futebol, embora não pareça, tem lições e fundamentos básicos, elementares, sendo "quase uma ciência" no que tange à tática. Existem certos atos que não podem ser tomados.

Claro que há culpa em quem não contratou tempestivamente, como há culpa na escolha do elenco, em quem não fez o planejamento que disse ter feito. Como têm culpa o Daniel Marques, o Gabriel... o torcedor que se diz paranista e não vai à Vila...

Não cabe agora a discussão sobre quem está menos errado! Medidas e mudanças são necessárias, no entanto, quem de direito, em não reconhecendo o mau trabalho, prefere culpar a falta de dinheiro, os juízes, a falta de apoio da torcida, etc...

Tive uma conversa com a lógica e ela me disse acreditar que o tricolor não suba este ano. Pena, pois, ano que vem, sem Giuliano, sem Éverton e com os de sempre, acho difícil algo o Paraná conseguir com a mesma "filosofia".

Claro, não se pode esconder a evolução do time em alguns aspectos, no entanto, fica latente a fragilidade da proteção à zaga. Não há capacidade na comissão para perceber que os zagueiros saem do seu setor para cobrir bolas de laterais e volantes. Tal orientação é responsabilidade do treinador e quem deve exigir/cobrar o trabalho desse é o diretor de futebol.

Deixo uma pergunta no ar: "A responsabilidade com seu ofício, de quem vai pra uma competição de futebol, não seria a de montar um time competitivo digno da história de sua agremiação?"

Pelo que se vê no Paraná Clube, pode-se tomar que a responsabilidade, o objetivo, seja o de se montar um time?!

O torcedor que não acompanha a fundo o futebol pode até se deixar enganar com a conversa de que não tem "jogador disponível no mercado". Mas ainda há, e havia... aliás, se tivessem tentado montar um time decente e competitivo quando a prudência mandava, COM CRITÉRIOS EXCLUSIVAMENTE TÉCNICOS (e não outros como por exemplo, financeiro), quem sabe isso não tivesse sido feito.

Mas claro, existe a "desculpa" do dinheiro. Mas, e se não tivessem permitido que o time caísse?!

Qualquer um vai poder justificar suas falhas jogando a responsabilidade para outro ou para um caso fortuito. O fato é que do jeito que está, o Paraná vai lutar para não cair e isso reflete exatamente o brilhante trabalho que, desculpas à parte, vem sendo feito.

Contra fatos não há argumentos. A tabela diz tudo.


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quinta-feira, 10 de julho de 2008

Abre-jogo: Paraná Clube x Juventude

Neste sábado, dia doze de julho de 2008, às 16hs, no Durival de Britto e Silva, o Paraná Clube receberá o Esporte Clube Juventude em partida válida pela décima-primeira rodada da "segundona".

A partida terá o comando do árbitro
Wágner dos Santos Rosa, que será auxiliado por Wágner de Almeida Santos e por Vinícius da Vitória Nascimento, todos cariocas. O quarto-árbitro será o paranaense Antônio Denival de Morais e o “observador” será seu conterrâneo Leonides Dreveck.

Pode-se dizer que a partida será "de primeira". O Juventude figurou como participante da primeirona nas treze disputas anteriores e o tricolor de 1993 a 2007 participou da divisão de elite do futebol nacional.

Rogério Perrô tem cinco partidas como comandante do Paraná Clube e soma duas vitórias, dois empates e uma derrota; por ter feito oito pontos em quinze disputados, o treinador tem um aproveitamento de pontos da ordem de 53,33%.

A gralha paranista enfrentou dois "tigres" (o catarinense e o goiano)" nas últimas rodadas, e se prepara para enfrentar o papagaio, mascote do time gaúcho. O campeonato de pontos corridos na verdade deveria se chamar campeonato de pontos perdidos, afinal, quem perde pontos, para recuperá-los, tem que torcer para o insucesso de outras agremiações. Seguindo esse raciocínio tanto Paraná (que busca se afastar da zona de rebaixamento e pensar em voltar à primeira divisão ainda em 2008) como Juventude (que tenta manter-se entre os quatro que subirão de divisão) precisam da vitória.

A segundona está equilibrada como nunca e apresenta uma curiosidade: em dez rodadas quinze treinadores já deixaram seu posto.

Sobre a décima rodada, o site Futebol Interior (www.futebolinterior.com.br) selecionou a “seleção” da mesma: Felipe (Corinthians); Cicinho (Santo André), Alisson (Bahia), Cris (Bragantino) e Vicente (Ponte Preta); Adelmo (ABC-RN), Válber (Avaí) e Jéfferson (Santo André); Vavá (Ceará), Pedrão (Barueri) e Dentinho (Corinthians).

Nenhum jogador das equipes que se enfrentarão logo mais estavam na seleção desse site, no entanto os paranistas devem lembrar-se do lateral-esquerdo Vicente, que teve passagem pela Vila Capanema.


Conheça um pouco do oponente do Paraná Clube

O Esporte Clube Juventude foi fundado em 29 de junho de 1923, tem como mascote o papagaio, seu patrocinador esportivo é a Penalty (mesma empresa que fornece os produtos ao Paraná Clube) e tem como um dos patrocinadores a maior incorporadora do país (ABYARA), que adquiriu o centro de treinamentos da entidade por R$ 30.000.000,00 visando projetos imobiliários, com parceria "fechada" por mais cinco anos.

O "Ju", como é chamado pela torcida, tem certa tradição no Rio Grande do Sul, no entanto não tem tantos títulos de expressão, resumindo-se a festa da torcida alvi-verde a um brasileiro da série B em 1994, uma Copa do Brasil em 1999 e um "gauchão" em 1998.

Essa agremiação é uma das mais vitoriosas da Região Centro-Oeste, tem um brasileiro da série “C” (em 1996) e já levantou quinze títulos estaduais, o último deles no ano de 2005.



O "raio x" dos times no Brasileirão!


O Juventude ocupa atualmente a quarta posição no certame, tem dezoito pontos, cinco vitórias e três empates, apresentando aproveitamento de 59% (cinquenta e nove por cento) dos pontos disputados, tendo ainda o décimo melhor ataque (treze gols marcados) e a melhor defesa do campeonato (junto com o Corinthians) com sete gols sofridos.

Segundo o site "Chance de gol" (www.chancedegol.com.br), o alvi-verde gaúcho tem 0,4% de chances de vencer a segundona, com 23,7% de chances de subir à primeira divisão e apenas 1,5% de chances de ser relegado à terceirona.

O Paraná Clube, mesmo sem ter vencido na última rodada, "subiu" uma posição na tabela e agora ocupa o décimo-quarto lugar com onze pontos e 36% de aproveitamento dos pontos disputados. O tricolor tem o quinto pior ataque (com onze gols marcados) e a sétima melhor defesa (com doze gols sofridos).

Segundo o site "Chance de gol', a situação do tricolor paranaense continua delicada, indicando que o clube tem menos que 0,01% de chances de levar o título do certame, apenas 1,4% de chances de retornar à primeira divisão ainda em 2008, tendo com 26,2% de chances de ser rebaixado.


Sobre a partida, o aludido site analisou os possíveis resultados e, dentro de seus critérios, o mandante tem 47,4% de chances de êxito, tendo empate 25,9% de ocorrer e, os visitantes, 26,7% de chances de vencer.


Como foi a semana das equipes e quais as prováveis escalações?


Paraná Clube


O Tricolor, na partida contra o Vila Nova, atuou bem entre o início da segunda etapa até o momento em que tinha onze atletas em campo. O atacante Clênio, que tinha entrado na metade do segundo tempo, torceu o tornozelo direito e rompeu o ligamento cruzado, motivo pelo qual deverá retornar aos gramados apenas na próxima temporada.

Após esse momento a torcida, até em razão da fase atual, perdeu a paciência com o time que não conseguia furar a retranca vilanovense com boa atuação do goleiro Max.

Claudemir não vem agradando a torcida nem ao treinador, por isso, Murilo (que já trabalhou com Perrô no Toledo), deverá ganhar uma oportunidade de começar a partida, até porque ângelo foi para o Internacional e André Luís (esperança no setor) segue no DM.

Gílson, outro que vem sendo questionado, deverá sair para o ingresso de Fábio Luis, que vinha atuando como titular mas que não conseguiu se firmar com Paulo Afonso Bonamigo.

Giuliano pregou um susto nos paranistas mais apaixonados, o meia sentiu dores musculares e por isso foi poupado dos treinamentos mas é certeza para o confronto deste sábado.


Esporte Clube Juventude

O Juventude perdeu a vice-liderança na última rodada com a derrota para o Avaí e, pela primeira vez em treze partidas ficou sem "balançar" as redes do oponente, fato que não ocorria desde o dia 23 de abril, quando entrou em campo pela Copa do Brasil diante do Corinthians alagoano, em Maceió.

Convém ainda ressaltar que a equipe comandada por Armelino Donizetti Quagliato, o "Zetti" (comandante paranista na Libertadores de 2006 e que já está no comando do "Ju" há mais de cem dias), não sabia o que era um revés desde a rodada de abertura da segundona quando perdeu para o Fortaleza por 2 a 1, na casa do oponente.

O lateral-direito Hélder, revelação de vinte anos, está de malas prontas para a Europa , vez que negocia com o Nancy da França. Caso seja aprovado pelos médicos dessa agremiação o atleta já assinará o contrato.

O alviverde gaúcho não poderá contar com o defensor Diego Padilha e o volante Renan, que foram expulsos na derrota para o Avaí, motivo pelo qual, para completar o "grupo" que vai à partida em Curitiba, Zetti contará com o meia Abedi (há pouco contratado e que ainda não fez sua estréia) e dois juniores, Arghus (zagueiro) e Edu Silva (volante).

Mendes e Dirley seguem aparentemente sem condições de jogo. Visando encontrar a melhor formação para enfrentar seu ex-clube, Zetti promoveu treinamento no "C.T." do Coritiba, onde defirá a formação com a qual pretende retornar a Caxias ainda no "G-4".


Prováveis escalações:

O Paraná de Rogério Perrô deverá formar com: Gabriel; Daniel Marques, Ciro e Luciano; Murilo, Agenor, Naves, Éverton, Giuliano e Rogerinho; Fábio Luis.


O Juventude de Zetti deverá entrar com: Michel Alves; Elvis, Márcio Alemão, Arghus e Murilo Ceará; Juan Perez, Apedi, Bruno e Xuxa; Ivo e Luís.

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segunda-feira, 7 de julho de 2008

Abre-jogo: Paraná Clube x Vila Nova Futebol Clube

Nesta terça-feira, dia oito de julho de 2008, às 21hs45, n Durival de Britto e Silva, a “Vila Capanema”, palco de duas partidas pela Copa do Mundo de 1950, o Paraná Clube receberá o Vila Nova em partida válida pela décima rodada do campeonato brasileiro da segunda divisão.

A partida terá o comando do árbitro Wallace Nascimento Valente (ES), o qual será auxiliado pelos catarinenses Luís Alberto Kallenberger e Ângelo Rudimar Bechi. O quarto-árbitro será o paranaense Antônio Valdir dos Santos e o “observador” será seu conterrâneo Leonides Dreveck.

O time paranaense segue sua luta na segundona e, pela primeira vez desde que entrou na zona de rebaixamento em 2007, encontra-se fora da mesma, no entanto, disputa uma divisão equilibrada onde os primeiros a serem rebaixados, neste momento, têm apenas um ponto a menos.

O treinador Rogério Perrô tem agora quatro partidas como comandante do Paraná Clube. Com duas vitórias, um empate e uma derrota, o treinador soma sete pontos em doze disputados, o que lhe dá um aproveitamento 58,33% dos pontos disputados. Caso o tricolor tivesse o rendimento do seu treinador, o Paraná agora estaria ocupando a sexta posição.

O Paraná, que enfrentou o “tigre catarinense” no próximo confronto, agora irá se deparar contra o "tigre goiano", afinal, tanto Criciúma como o Vila nova têm esse animal como mascote.

A esperança para o torcedor paranista é que no próximo confronto, a gralha novamente vença o tigre, afinal, outro tropeço em casa não somente complica as pretensões na temporada como desanima o torcedor que precisa lembrar como é vencer convicentemente em casa. Além disso, o tricolor paranaense desde as fases anteriores às semi-finais do seu estadual, não sabe o que é vencer duas partidas seguidas.

Do lado do Vila Nova, este conta com Túlio Humberto Pereira Costa, o “Túlio Maravilha” quem, com trinta e nove anos, logra ser um dos artilheiros da segundona com sete gols (ao lado de Luiz Carlos do Ceará).

O site Futebol Interior (www.futebolinterior.com.br) realiza a cada rodada uma votação para selecionar a “seleção”da mesma e a última delas contou com atletas de Paraná e de Vila Nova.

A seleção da nona rodada da segundona para o site acima foi a seguinte: Max (Vila Nova-GO); Naves (Paraná), Carlinhos (Vila Nova-GO), Júnior Baiano (Brasiliense) e Ávine (Bahia); Renan (Juventude), Marcelinho Carioca (Santo André) e Guaru (Barueri); Jóbson (Brasiliense), Valdir Papel (ABC-RN) e Luiz Carlos (Ceará). Heriberto da Cunha (Barueri).

Para os atletas que entrarão em campo na Vila Capanema, estes foram os comentários:

Max (Vila Nova-GO): O goleiro “ex-botafogo”, após algum penar, com 33 anos reencontrou sua melhor forma física e técnica, tendo “fechado” o gol contra o Fortaleza, defendendo, inclusive, um pênalti).

Naves (Paraná): Foi para mim escolha surpreendente, uma vez que atuou improvisado; no entanto, consta no aludido site que foi o mesmo forte no apoio e seguro na marcação, sendo ainda o “homem de confiança de Rogério Perrô”. Contra o Criciúma, teve uma boa atuação, consagrada com um gol.

Carlinhos (Vila Nova-GO): O “imortal” atleta que já passou por Guaratinguetá e iniciou a carreira no Guarani, é a segurança da defesa do Vila Nova, tendo mostrado isso na partida contra o Fortaleza, onde, além de marcar, subiu ao ataque e deixar sua marca.


Conheça um pouco do oponente do Paraná Clube

O Vila Nova Futebol Clube foi fundado em 29 de julho de 1943, tem como mascote o tigre e recebe do seu patrocinador esportivo (a empresa Finta) o equivalente a R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais) por ano.

Essa agremiação é uma das mais vitoriosas da Região Centro-Oeste, tem um brasileiro da série “C” (em 1996) e já levantou quinze títulos estaduais, o último deles no ano de 2005.

A posição atual na tabela surpreende não apenas aos torcedores do Vila Nova mas também à maior parte da imprensa esportiva nacional, afinal, não raros eram os profissionais do ramo que colocavam o time como sério candidato ao rebaixamento à terceirona.

O atacante Pedro Júnior, que vinha atuando no futebol japonês, com passagens por grandes times do futebol nacional como Grêmio e Cruzeiro, foi apresentado pelo “tigrão” como reforço para a segundona. O contrato vai até o final do ano e nesta segunda-feira, o clube deverá anunciar a contratação de um atleta para o sistema defensivo, no entanto, maiores detalhes não foram revelados para não atrapalhar a negociação mas fontes em Goiânia indicam que possa se tratar do zagueiro Valença, o qual teria sido indicado pelo treinador Givanildo Oliveira..


O "raio x" dos times no Brasileirão!

O Vila Nova ocupa atualmente a quarta posição no certame e com isso, hoje, estaria credenciado a disputar a primeira divisão de 2009. Com dezesseis pontos, cinco vitórias e um empate, o time tem aproveitamento de 59% (cinquenta e nove por cento) dos pontos disputados, apresenta o sexto melhor ataque (catorze gols marcados) e a nona pior defesa do campeonato com treze gols sofridos.

Segundo o site "Chance de gol" (www.chancedegol.com.br), o "Tigrão" tem 1% de chances de vencer a segundona, com 33,2% de chances de subir à primeira divisão e apenas 1,5% de chances de ser relegado à terceirona.

O Paraná Clube, finalmente, para seu torcedor, fora da zona do rebaixamento, surpreendeu ao mais cético torcedor com a vitória por 3 a 0 fora de casa e mesmo assim, ainda ocupa uma perigosa posição.

Atualmente no décimo-quinto lugar, o tricolor soma dez pontos, tem o sétimo pior ataque (com onze gols marcados) e a sétima melhor defesa (com doze gols sofridos), tendo 37% de aproveitamento dos pontos disputados.

Segundo o site "Chance de gol', a situação do tricolor paranaense segue delicada, indicando que o clube tem, por ora, 0,01% de chances de levar o título do certame, apenas 1,7% de chances de subir à primeira divisão ainda em 2008, contando com 28% de chances de rebaixamento para a terceirona.

Ainda sobre a partida, o site em tela fez estudo sobre os possíveis resultados, arrematando que, dentro de seus critérios o mandante tem 44,8% de chances de êxito, tendo a igualdade 23,6% de ocorrer e, os visitantes, 31,6% de voltar para Goiânia com os três pontos.


Como foi a semana das equipes e quais as prováveis escalações?

Paraná Clube

Num momento onde o tricolor precisa de avantes que possam converter as oportunidades criadas pelos bons meias Giuliano e Éverton, o garoto Jéfferson, que não vinha sendo aproveitado por “questões internas”, fechou com a Fiorentina.

O meia Muriqui vem sendo cotado para integrar o elenco tricolor, tendo o mesmo, inclusive, dito que “para ele a coisa já estava fechada, precisando apenas a definição de alguns detalhes”.

De fato mesmo apenas a confirmação da contratação do lateral direito Murilo, ex-Toledo, que foi comandado por Perrô no último estadual e deverá estrear no banco paranista.

O treinador paranista já tem seu “time-base” definido, o lateral direito Claudemir, que teria, ofendido o árbitro na partida diante do América de Natal (referindo-se ao mesmo como “palhaço”), receber um “gancho” de até quatro partidas, fugiu do "gancho" de até quatro partidas, tendo sido absolvido nesta segunda-feira.

O volante Naves, que, atuou improvisado nesse setor, fazendo um dos gols diante do Criciúma na última partida, deverá entrar em campo mas não na lateral direita e sim na proteção à zaga, vez que Vágnes acusou lesão e provavelmente fique de fora da partida.

Na zaga o comandante tricolor deverá promover o retorno de Daniel Marques ao time, uma vez que não poderá contar com o defensor Luciano, suspenso por ter tomado o terceiro cartão amarelo na última partida.

Com Éverton em campo o Paraná Clube é outro time, atua de forma mais objetiva e séria, mesmo assim, Perrô não deverá ir a campo com dois avantes, atendendo a máxima de ter zelo na adoção do “padrão de jogo”, até porque o tricolor não atua bem defensivamente num sistema com quatro defensores.

Na frente, Gilson deverá ser confirmado, deixando Clênio, com vontade, no banco que terá o retorno de Christian.


Vila Nova Futebol Clube

O treinador Givanildo Oliveira abandonou o sistema 4-4-2 que vinha utilizando, por motivos de lesões, antes da partida contra o Fortaleza. No sistema 3-5-2, conquistou sua segunda vitória fora de casa.

Assim, o comandante vilanovense não definiu ainda qual será a formação tática que entrará em campo diante do Paraná Clube, embora a lógica indique que poderá o mesmo repetir o sistema vitorioso da última rodada, o fato de Kleber ter sido sacado para a entrada de Alex Oliveira mantém a indecisão.

Heleno (que cumpria suspensão pelo terceiro cartão amarelo contra o Criciúma) e Caíco (que se ausentou do grupo por “problemas familiares”) voltam a ficar à disposição do treinador que não poderá contar com Wando, lesionado nao última partida. Assim, o atacante Johnny poderá ter a oportunidade de atuar.


Prováveis escalações:

O Paraná de Rogério Perrô deverá formar com: Gabriel; Ricardo Ehle, Ciro e Daniel Marques; Claudemir, Agenor, Naves, Giuliano, Éverton e Rogerinho; com Gílson à frente, servindo de referência.

O Vila Nova de Givanildo Oliveira deverá entrar com: Max; Osmar, Luis Carlos, Carlinhos e Fernandinho; Heleno, Alisson, Reinaldo e Alex Oliveira (Caíco); Bruno Batata e Túlio Maravilha.


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domingo, 6 de julho de 2008

E a vergonha continua...

Os maus exemplos dados pela administração pública quando do Pan do Rio Janeiro no que tange à definição de valores para o ato esportivo, sua devida previsão, liberação e a forma como isso ocorreu, não foram suficientes para que a "farra com dinheiro público" continuasse.

Para quem tinha um orçamento inicial de R$ 800.000.000,00, o gasto final da ordem de R$ 4.500.000.000,00 sem a devida previsão legal e sem que os procedimentos para tal fossem deferidos, era algo que deveria mobilizar a sociedade e gerar um clamor para que os responsáveis por tal desvio, inédito no mundo, dossem cassados, presos e servissem como exemplo.

Ao contrário, as acusações não saíram do papel, ainda tivemos no país escândalos com dinheiro público como o caso dos sanguessugas e outros e nada, repito, nada foi feito.

Mas a sociedade tanto quer o "pão e circo" que além de aceitar permissivamente, cúmplice e coniventemente o ocorrido, ainda abraçou a candidatura do país à Copa do Mundo de 2014, fato que, de tão absurdo pela falta notória de condições, obrigou à FIFA (entidade máxima do futebol no mundo) a rever o conceito de "rodízio de continentes" o que fará com que dificilmente algum país latino ovolte a ter uma Copa do Mundo.

Pior que isso, a Copa ocorrerá sem que tenha sido apurado de forma aceitável, a farra com dinheiro público que se fez no "Pan do Rio", e o que deveria ter sido o "exemplo do Brasil moderno ao mundo" realmente mostrou quem era o país.

De tudo o que fora feito, poucas coisas, salvo o "Engenhão", assumido pelo Botafogo, mantém sua função olímpica, esportiva ou de integração social através do esporte. As próprias raias de atletismo desse estádio estão às moscas, assim como as salas internas de ginástica e outros locais afins espalhados na "Cidade Maravilhosa" que vêem equipamentos caríssimos pagos de forma superfaturada com o dinheiro público enferrujarem sem uso.

Mas claro, esses equipamentos atingiram ao fim a que se propuseram, ao "fim político".

Assim, Teixeira, patrono e Senhor da CBF, disse que não havia no país um estádio digno para sediar uma partida de Copa do Mundo.

Ora, quem vai a campo sabe que não se precisa de um laudo de engenheiros para saber que isso é verdade. No entanto, tal assertiva soa como uma "confissão de culpa", de incompetência de quem, há dezenove anos, administra a entidade máxima do país que, mesmo tendo uma seleção penta campeã mundial, arrecada com a mesma, sete vezes menos que a seleção francesa, de menor tradição.

Mas claro, a festa segue e o que não deve faltar é moça bonita pro baile pois vários querem entrar na dança; isso se vê com a série de políticos que aliados as Federações Estaduais de Futebol, tentam abocanhar para si algo do que "sobrar".

E as Federações... a maioria delas é hoje dominada por comparsas daqueles que deveriam lutar por um futebol mais digno, mais justo, mais nobre. O público em geral desconfia até de quem parece estar mostrando um trabalho decente como ocorre em algumas federações onde "velhos amigos" deixaram o reinado.

Voltando à questão da Copa de 2014, pouco se falou no gasto de dinheiro público em tom de campanha presidencial que fez um determinado governador aproveitando-se da recente partida válida pelas eliminatórias de 2010 da seleção nacional. Nesse evento, várias personalidades participaram de uma festa de gala bancada pelo governo dessa unidade federativa. É o futebol e a política cada vez mais juntos!

Mas claro, vendo que a sociedade assimilou sem reclamar do ocorrido no Pan do Rio, no episódio acima e em tantos episódios pontuais, o governo federal mais uma vez mete a mão no bolso (do contribuinte) e determina: serão disponibilizados sem a devida previsão orçamentária, R$ 85.000.000,00 para que seja feito e apresentado um dossiê visando a candidatura da capital paulista para uma futura olimpíada.

Oitenta e cinco milhões só para a elaboração de um dossiê!!!

Aí pergunto: "Onde está o povo brasileiro numa hora dessas???!!!"

Como lidar com verdadeiros descalabros, absurdos ilegais e que não são apurados em face de negociatas, verdadeiros acordos políticos que ocorrem por nossas costas?

A sociedade brasileira já deixou de ser paciente e passou a ser tolerante, depois permissiva, enfim, hipócrita e não somente nada busca saber como se exime de ver apuradas e cobradas as responsabilidades com as respectivas penalizações a quem de direito.

O brasileiro só lembra que tem essa natureza a cada quatro anos! Não me refiro aqui às eleições que logo virão mas sim ao período de Copa do Mundo, onde todos esquecem o que ocorre e "vibram" pelo verde amarelo.

Dizem que cada um tem o presidente que merece... pois bem, imagino que cada sociedade tem o país que constrói. Este ano temos eleições e já se ouvem as primeiras movimentações junto a federações e entidades desportivas; enquanto isso, nas ruas, nada se vê, nada se ouve.

Um dos temas em voga é a impossibilidade de se dirigir após ter consumido álcool mas, como permitir que se governe um país, onde a vida de todos depende de atos lúcidos, quando a sobriedade literalmente, não emana do maior governante?

Nem vou falar aqui que a Polícia Federal pagou por cada unidade de "bafômetro" valor aproximado a R$ 7.000,00 (sete mil reais) enquanto no site do ebay o mesmo se encontrava à venda por menos de cem dólares (o equivalente a R$ 160,00 - cento e sessenta reais) ou seja, para cada unidade adquirida poderia o poder público, caso utilizasse da retidão e seriedade para suas "negociações", poderia ter comprado quarenta e quatro unidades desse equipamento para cada uma efetivamente paga.

A vergonha continua... mas segue pela exclusiva incapacidade social em buscar se organizar e em tentar mudar tais situações. Se o Ministério Público parasse de simplesmente buscar condenar a todos e sim se mobilizasse a verificar as posturas individuais de dirigentes, talvez teríamos algo por que esperar mas isso não ocorre, muito pelo contrário.

A sensação ao "homem de bem" é a de que a impunidade impera e que nada poderá ser feito pela exclusiva apatia de todos os que residem neste solo; pior, que é "chato" falar em certos temas. Ninguém gosta de ouvir o quanto não é "político" ou o quanto não se empenha socialmente. poucos são os que aceitam refletir sobre a falta de atitude, sobre sua omissão social.

Se ao menos as pessoas ao menos refletissem e depois se organizassem como o fazem para coisas menos "nobres", talvez, em médio/longo prazo, tenhamos uma salvação.

Até lá, mesmo ilegalmente, temos parte do orçamento do nosso futuro comprometido para bancar os atuais políticos, suas negociatas e seus jogos de poder.

É... a vergonha continua e assim seguirá enquanto nosso povo tiver vergonha de cobrar os atos mínimos que se exigem de dirigentes e que os fatos, responsabilidades de "situações obscuras", "não-transparentes" não sejam apurados e devidamente penalizados.

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Évertondependência?!

A segunda divisão, após passadas nove rodadas, ou seja, após meio-turno, segue deveras equilibrada e esperando os efeitos que a “janela FIFA” trará aos elencos das duas principais divisões do futebol nacional.

Com a saída de jogadores da primeira divisão para fora, estes dificilmente conseguirão repatriar nomes de expressão, trazendo um ou outro atleta que não teve êxito fora do país. Logo, os times da série “A” buscarão nos times da seguinte divisão, “peças” necessárias para repor eventuais perdas e com isso, um nome no Paraná Clube fica em evidência, o de Éverton Cardoso da Silva.

O meia canhoto nascido em Nortelândia, Estado do Paraná, é hoje mais do que referência ao time tricolor. Isso que o diga Rogério Perrô que viu sua única derrota no comando do Paraná Clube, exatamente quando não pôde contar com o meia, na partida diante do América de Natal.

A maior de todas as questões é que o garoto (quem já comandou em 2007 uma brilhante vitória por 4 a 3 diante do Cruzeiro, em pleno Mineirão, quando o tricolor atuava com um jogador a menos ) já vem sendo sondado e o fato de seu passe não pertencer à entidade paranista, leva a crer que possivelmente o mesmo deixará a Vila Capanema quando da nefasta “Janela FIFA”.

Tal situação levanta alguns pontos: É possível hoje “fazer futebol” sem recorrer a empresários ou mesmo a aventureiros ou investidores? Dirigentes-empresários teriam o zelo de segurar um atleta com potencial e fundamental para o time quando a proposta para sua saída for “interessante” aos mesmos e claro, não à entidade? Tem o Paraná hoje, condições de substituir tal peça à altura? A saída de Éverton prejudicaria em quanto a temporada paranista?

O fato é que, se o tricolor hoje não é dependente de Éverton, com sua saída vê suas pretensões muito comprometidas.

Christian, meia experiente e de qualidade, vem sendo acossado pela maioria dos torcedores tricolores e já existe até a expectativa da vinda de Muriqui para o meio paranista. Seria essa atitude uma forma de remediar a saída de Éverton?

Entendo particularmente que a temporada de 2008 do Paraná com o Éverton, será de briga, de luta para regressar à divisão de elite do futebol nacional e sem ele, uma mera “via crucis”.


FORÇA TRICOLOR!

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Série B - Posição atual e 10ª Rodada

A nona rodada da série B chegou ao final e teve os seguintes resultados:

No Heriberto Hulse, o Criciúma perdeu pelo placar de 3 a 0 para o Paraná Clube que, pela primeira vez desde que nela entrou em 2007, saiu da zona do rebaixamento.

Na Boca do Jacaré o Brasiliense venceu a Ponte Preta pelo placar de 2 a 0. No Bruno José Daniel, o Santo André venceu o CRB por 3 a 1. No Alfredo Jaconi , o Juventude superou o América Futebol Clube de Natal pelo placar mínimo.

Na Jóia da Princesa, o Bahia tirou a invencibilidade do Avaí e de Silas pelo placar de 2 a 1. No Castelão , o Fortaleza não vez valer o mando de campo e foi superado pelo visitante Vila Nova pelo placar de 2 a 1. No Pacaembú, o líder Corinthians confirmou a ponta tendo superado o São Caetano pelo placar mínimo.

O Frasqueirão viu uma partida de muitos gols onde o time local, o ABC , empatou em 3 a 3 com o Ceará. Na Arena Barueri, o time local superou o Bragantino por 2 a 1. No Bento de Abreu , outro empate, desta vez entre o Marília e o Gama por 2 a 2.

Com tais resultados, os times que hoje estariam credenciados a disputar a divisão de elite seriam Corinthians (em 1º, com 23 pontos), acompanhados de Juventude (2º, com 18), Barueri (3º com 17) e Vila Nova (4º com 16).

Segue a classificação com Avaí (16p), São Caetano (15p), ABC (13p), Santo André (12p), Ceará (12p), Bahia (12p), Brasiliense (11p), Criciúma (10p), Ponte Preta (10p), Gama (10p), Paraná (10p) e Marília (10 p).

A partir deste ponto figuram os times que parecem estar ávidos por estrear na terceira divisão de 2009, a qual será disputada num formato distinto do atual, com vinte agremiações disputando turno-e-returno, nos moldes das atuais primeira e segunda divisões. Só para constar, haverá uma inédita quarta divisão, disputa nos moldes da atual regionalizada "terceirona".

São, portanto, os times que hoje estariam rebaixados à terceirona: Fortaleza (9p), Bragantino (9p), América/RN (6p), e o lanterna CRB (5p).

Dando seguimento ao certame, a décima rodada terá um "ingrediente a mais" ou seja, todas as equipes estarão em campo nesta terça-feira, dia 08.07.08.

No "primeiro horário da noite", às 19hs30 teremos quatro partidas: No Rei Pelé, o lanterna CRB busca melhorar sua posição diante da Ponte Preta de Paulo Afonso Bonamigo que não anda encontrando seu melhor futebol. No Mané Garrincha o Gama receberá o Santo André; no Castelão o Ceará enfrentará o Criciúma e no Marcelo Stéfani o Bragantino deverá partir para cima do Brasiliense.

No "segundo horário", às 20hs30, teremos, no Pacaembú, o líder Corinthians contra o Marília e, na Jóia da Princesa , o Bahia receberá o ABC.

Finalizando a décima rodada, às 21hs45 teremos quatro partidas: No péssimo gramado do Machadão, o América(RN) receberá o Fortaleza; na Ressacada , o Avaí enfrentará o Juventude; no Anacleto Campanella , o São Caetano terá duelo "doméstico" contra o Barueri e, no Durival de Britto e Silva, a "Vila Capanema", palco de duas partidas da Copa de 1950, o time local, Paraná Clube, receberá o Vila Nova de Túlio Maravilha, quem divide a artilharia do certame com Luiz Carlos do Ceará, ambos com sete gols marcados.

Uma rápida análise na "tábua de classificação" demonstra que este ano temos uma série B muito disputada. Nada mais do que natural, afinal, apenas empresários-dirigentes que não buscam visibilidade para seus "negócios" não pretendem estar no topo, visto que as cotas televisivas são melhores e até permitem maior exposição para os atletas, hoje produtos de comercialização.

Assim, passamos do primeiro quarto da competição e aguardamos as mudanças que a "janela FIFA" trará aos elencos e aos comandos. Por ora, vem sendo a segundona, competição digna com times importantes do cenário nacional.

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