O início de temporada do Paraná Clube não é de nada alentador. Em nenhuma das três partidas que disputou o tricolor sentiu o gostinho da vitória.
Com campanha de duas derrotas e um empate, seis gols sofridos e apenas dois marcados, o tricolor chega à terceira rodada com saldo negativo de quatro e apenas 11,11% de aproveitamento de pontos disputados.
Obviamente que se trata de um elenco novo, ainda desentrosado e do qual não se pode esperar muito, até porque nem o plantel, nem o treinador, são dos mais qualificados do mercado, mas apenas dentro do possível na atual e inteligente austeridade política do clube, atenta à realidade.
Com o passar do tempo o entrosamento será inevitável, no entanto, mesmo assim, fazer do estadual um “laboratório” para o brasileiro, frustra o apaixonado torcedor que, desde 2006 não comemora um título.
Calma, paciência e entrega. Essas devem ser as máximas atuais do torcedor paranista, afinal, não se arruma da noite pro dia o que desarrumaram em anos. Exatamente por isso o torcedor vê os novos nomes da diretoria e os salários em dia como sendo os melhores reforços para o atual momento do tricolor, ciente de que o time precisa ainda de qualidade.
Com jogadores por vir, com dinheiro para entrar nos cofres do time graças à transferência do Giuliano e com a possível venda de Kelvin, o Paraná tem tudo para arrumar a casa.
A se lamentar apenas que a jovem revelação paranista esteja tão mal assessorado, jogando fora uma grande oportunidade de mostrar seu futebol, aparente mais preocupado com o que pode conseguir do que com o que ainda tem que conquistar/provar.
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