Qualquer um consegue lembrar de artistas que tiveram apenas um sucesso na carreira. Tal fato não ocorre normalmente pela falta de repertório mas sim pelo fato do mesmo não agradar a todos. Pior que isso ocorre com o intérprete que insiste em tocas músicas que não embalam, empolgam ninguém.
Ao final da última partida do Paraná a equipe inteira da Rádio Paraná Clube entrevistou o Guto (César Augusto Machado de Mello - diretor de futebol do tricolor) e o interpelou sobre o porquê do Juninho invariavelmente repor a bola, seja sob qual circunstância, com ligação direta entre a meta defensiva e os avantes.
Demonstrando conhecimento de causa, Guto informou que é essa uma jogada ensaiada onde Juninho, que teria uma reposição diferenciada, busca encontrar os avantes paranistas na corrida ao gol adversário e que o time busca atuar com foco nesse treinamento.
O pouco que aprendi de futebol com meu pai, avô, como torcedor, cronista e como treinador atuante com equipes de base me leva a questionar a falta de repertório do tricolor. Por mais que tenha Juninho essa capacidade, a citada eficácia não se verifica nos jogos.
Independentemente de ser em tiro de meta ou após defesa, o arqueiro paranista rifa a bola, não permitindo que exista uma transição decente, com bola trabalhada, entre a defensiva e o ataque tricolor o que compromete o desempenho principalmente de alas, meias e atacantes, sobrecarregando os volantes e estes que, além das atribuições normais, têm que ficar sempre atentos às “segundas-bolas”.
Se o tricolor seguir insistindo em não cantar seus melhores temas e manter o solo na ligação de quem deveria apenas defender, corre o risco de desafinar feio. Sem o uníssono dos atletas em campo, o “coro do torcedor” fora, fica comprometido.
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