segunda-feira, 13 de junho de 2011

Venceu, mas convenceu?

Muitos amigos e leitores às vezes me questionam acerca do fato de não ficar contente com nenhum treinador. Não que seja má vontade minha mas, a verdade é que a análise é impessoal. Ao emitir opinião sobre um treinador, levo em conta os recentes resultados na carreira e os títulos conquistados. Assim, manifestei-me contra a volta de Cavalo, a contratação de Ricardo Pinto e fico receoso com o futuro de Roberto Fonseca.
Alguns irão perguntar: “-O cara ganhou e mesmo assim você não dá crédito a ele”?
A partida diante do até então invicto Salgueiro era daquelas onde tudo poderia dar errado já ao ver a escalação antes do jogo. A maioria dos torcedores paranistas dirá que Castán não é seguro como zagueiro, que vem falhando desde o estadual e que preferiria ver outras peças na zaga tricolor. Tendo garotos com potencial como Henrique e Lima, o treinador estreante alinhava Castán na lateral-esquerda, para surpresa geral de toda imprensa.
Outra situação alarmante foi a escalação de Giancarlo como centro-avante, no lugar de Leonardo, um dos poucos que vinha caindo nas graças da torcida.
O jogo começou e instaurou-se uma avenida no flanco esquerdo do Paraná. Castán não apoiava, perdia-se nos passes e lançamentos e Tamandaré dava um suadouro nos volantes paranistas que faziam a cobertura desse setor.
Eis que, no exato momento em que isso comentava, Castán foi à área e, como zagueiro, mandou às redes o escanteio bem batido por Wellington. A isso resume-se a participação de Castán no jogo.
Giancarlo não finalizou UMA vez sequer (seja de cabeça ou com os pés) ao gol de Marcelo, apesar de fazer bem a função tática de pivô e referência mas, pode-se considerar um atacante que não finaliza?
Veio o segundo tempo, o salgueiro saiu pro jogo e o treinador que disse buscar mobilidade na coletiva, acaba a partida com três zagueiros, três volantes, um lateral e duas referências em campo.
Reconheço que tratava-se da estréia do treinador, que a equipe somou os três pontos, etc, mas, foi o resultado o exemplo clássico da expressão “mais sorte que juízo”. Que a estrela de Fonseca siga brilhando mas que busque colocar as melhores peças nas suas respectivas posições e que não invente, pois nem sempre existirá um Salgueiro do outro lado.

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