quarta-feira, 16 de julho de 2008

Abre-jogo: Brasiliense x Paraná Clube

Nesta sexta-feira, dia dezoito de julho de 2008, às 20hs30, na "Boca do Jacaré" em Taguatinga, o time local, Brasiliense, receberá o Paraná Clube em partida válida pela décima-segunda rodada da "segundona".

A partida terá o comando do árbitro paulista Giovani Cereta de Lima, que será auxiliado pelos seus conterrâneos Giovani César Canziani e Dante Mesquita Júnior. O quarto-árbitro será Sérgio Antônio dos Santos e o “observador” será Édson Resende de Oliveira, ambos da Federação local.

O treinador paranista Rogério Perrô (que substituiu a Paulo Afonso Bonamigo no comando paranista) está a seis partidas no comando da equipe (duas vitórias, dois empates e duas derrotas), tendo somado oito pontos em dezoito disputados, o que importa num aproveitamento de pontos da ordem de 44,44%.

A gralha paranista que nas últimas três rodadas enfrentou dois tigres e um papagaio, prepara-se para enfrentar o "jacaré" e não pode voltar do planalto central com outro resultado que não seja a vitória, sob pena de eventualmente retornar a figurar na "zona do rebaixamento".

Sobre a décima-primeira rodada, o site Futebol Interior (www.futebolinterior.com.br) selecionou a “seleção” da mesma: Neneca (Santo André); Osmar (Vila Nova), Márcio Alemão (Juventude), Gum (Ponte Preta) e Wellington Saci (Corinthians); Cleisson (Ceará), Abedi (Juventude), Renato (Ponte Preta) e Ricardinho (Marília); Nunes (Bragantino) e Leandrinho (CRB). O técnico da rodada foi Paulo Afonso Bonamigo da Ponte Preta.


Conheça um pouco do oponente do Paraná Clube

O Brasiliense Futebol Clube de Taguatinga foi fundado em 1º de agosto de 2000, tem como mascote o jacaré e seu patrocinador esportivo é a Champs.

O Brasiliense, apesar do pouco tempo de existência, tem certa projeção regional e principalmente estadual. Em oito anos já conquistou um Brasileiro da série "B" em 2004, um da série "C" em 2002 e cinco estaduais (2004 a 2008).

O time conta com vários veteranos. Jogadores como Athirson, Júnior Baiano, Iranildo, Fábio Baiano e Dimba fazem parte do elenco do time do planalto central e buscam emprestar um pouco de experiência a jogadores mais novos, no entanto, essa fórmula, pela atual classificação do time, parece não estar dando certo.


O "raio x" dos times no Brasileirão!

O Brasiliense vem de derrota por 3 a 0 fora de casa diante do Ceará, ocupa atualmente a décima-quarta posição no campeonato, tem onze pontos, três vitórias e dois empates, apresentando aproveitamento de 33% (trinta e três por cento) dos pontos disputados, tendo ainda o sétimo pior ataque (treze gols marcados) e a quinta pior defesa do campeonato com dezoito gols sofridos.

Segundo o site "Chance de gol" (www.chancedegol.com.br), o time do planalto central tem menos que 0,01% de chances de vencer a segundona, 0,3% de chances de subir à primeira divisão e 30,4% de chances de ser rebaixado.

O Paraná Clube perdeu de virada em casa na última rodada por 2 a 1 e com isso, passou a ocupar o décimo-sexto lugar (o primeiro fora da zona do rebaixamento) com onze pontos (mesmo número que o Brasiliense, porém, com uma vitória a menos) e 33% de aproveitamento dos pontos disputados.

O tricolor tem o quinto pior ataque (com doze gols marcados) e a sétima melhor defesa (com catorze gols sofridos).


Segundo o site "Chance de gol', a situação do tricolor paranaense é preocupante. O tricolor tem menos que 0,01% de chances de levar o título do certame, apenas 0,4% de chances de retornar à primeira divisão ainda em 2008, e 23,2% de chances de ser rebaixado.

Sobre a partida de logo mais, o aludido site apresentou as possibilidades de resultado e, dentro de seus critérios, tem o mandante 49,9% de chances de vitória, figurando o empate com 25,3% de chances de ocorrer e, os visitantes com 24,8% de chances de retornar a Curitiba com três pontos.


Como foi a semana das equipes e quais as prováveis escalações?

Paraná Clube

O Tricolor na última partida fez sua torcida acreditar que comemoraria três pontos visto que no primeiro ataque, abriu o placar. No entanto, Perrô foi infeliz nas substituições e o time cedeu espaço ao oponente, permitindo a virada do Juventude.

Enquanto o tricolor procura um avante de ofício que possa resolver o problema da falta de gols do tricolor, o atacante Jéfferson já figura como atleta da Fiorentina (Itália), Pimpão (meia que atua improvisado como atacante) foi emprestado ao Blumenau, e Róbson (artilheiro nas categorias de base) segue treinando em separado por pendências entre o comando da entidade e seu procurador. Enquanto isso, Perrô segue testando os avantes sem demonstrar confiança nas peças do elenco paranista, vez que não dá aos mesmos "tempo de jogo".

Visando a formação para a partida de sexta feira, o treinador paranista sabe que não poderá contar com Daniel Marques (expulso na última partida) nem com Léo (por ter pego dois jogos de suspensão), com isso Luciano deverá retornar à zaga e Naves parece ser o nome que, com Agenor, fará a proteção à zaga tricolor.

Ainda no sistema defensivo Ricardo Ehle, cujo desempenho não vem agradando muito à torcida, poderá dar lugar ao "prata-da-casa" João Paulo.

O lateral-direito Murilo que fez sua estréia na última partida (e no seu primeiro toque com a camisa do Paraná marcou um gol) sentiu uma lesão e poderá ficar de fora da partida, entrando Claudemir no seu lugar caso o atleta não tenha condições de jogo.

No ataque o treinador deverá dar preferência a Fábio Luís, ficando Gílson e Marcelinho no banco à disposição de Perrô.


Brasiliense Futebol Clube de Taguatinga

O Brasiliense, que teve "lista de dispensa" nesta segunda-feira (saíram o atacante Moré que retornou ao Bahia e o lateral-esquerdo Kabrine que deve ir para o Dom Pedro II na série "C"), já teve três treinadores como comandantes nesta série "B": Gérson Andriotti, Alfinete e agora Vitor Hugo que, em quatro jogos venceu um e perdeu três.

Embora atue em casa o time do Distrito Federal não deverá fazer uma marcação muito forte uma vez que tem nove atletas pendurados com dois cartões amarelos: Patrick, Aílson, Jardel, Gleidson, Bidú, Fábio Braz, Diego Macedo, Valdir e Juninho, fato que poderia ser obrigatoriamente explorado por Perrô.

Com palavras de ordem como "empenho" e "dedicação", o treinador Vítor Hugo deu nos treinamentos uma pista do time que deverá entrar em campo nesta sexta-feira.

Sem poder contar com o veterano zagueiro Júnior Baiano (suspenso pelo terceiro cartão amarelo) e com Coquinho (que sente dores fortes na clavícula), o comandante candango deverá abrir mão do sistema 3-5-2, formando com um 4-4-2 com algumas alterações em relação às formações que vinham sendo utilizadas.

O sistema defensivo provavelmente deverá contar com Fábio Brás e Aílson. Os laterais deverão ser Paulo Ricardo na direita e Edu Silva na esquerda. Juninho e Léo deverão proteger a zaga enquanto Iranildo e Athirson deverão ser encarregados de municiar Dimba e Jóbson


Prováveis escalações:

O Paraná de Rogério Perrô deverá formar com: Gabriel; Ricardo Ehle (João Paulo), Ciro e Luciano; Claudemir (Murilo), Agenor, Naves, Éverton, Giuliano e Rogerinho; Fábio Luis.

O Brasiliense de Vítor Hugo deverá entrar com: Guto; Paulo Ricardo, Fábio Braz, Aílson e Edu Silva; Juninho, Léo (Jardel ou Bidú), Iranildo e Athirson (Fábio Baiano); Dimba e Jóbson.

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segunda-feira, 14 de julho de 2008

A distância para o objetivo

A cada rodada fica mais claro o despreparo paranista na montagem do elenco para a temporada de 2008. Passada metade do primeiro turno, equivoca-se quem acha que a distância do Paraná para o “G-4” é a de meras três vitórias.

A diferença do tricolor para o Avaí (para quem perdeu três pontos em casa) não é de apenas nove pontos mas também de oito “gols pró”, do saldo de onze gols e ainda, claro, o confronto direto.

O “planejamento” ainda não se viu. Apenas promessas e a velha retórica de quem segue empurando a responsabilidade adiante, de mesma sorte como se viu no estadual e na Copa do Brasil.

Dos atacantes trazidos, nenhum deles consegue sequer convencer o treinador, fato comprovado pela constante troca de atletas na função.

No entanto, o ponto a ser destacado é a falta de orientação tática paranista. Não pode uma equipe ter sua primeira linha de defesa com os zagueiros. Os volantes não protegem a zaga adequadamente e os alas são incapazes de “bater” com os oponentes, correndo sempre atrás dos mesmos e permitindo lançamentos e passes, obrigando o homem da sobra a “fazer o bote”, o que gera espaços no meio defensivo tricolor.

Não há ninguém que cobre, oriente o que deve o time fazer em campo? Isso não é de hoje, tais espaços ocorriam com Kleina, Sandri, Saulo, Bonamigo e agora com Perrô que foi precipitado e infeliz nas alterações da última partida.

O Paraná precisa agir como um time coeso e certos jogadores não podem mais sacrificar o time com recorrentes surtos egoístas.

Futebol é trabalho, comprometimento, algo que não tem se visto; aliás, a tabela e as apresentações deste ano demonstram fielmente o que ocorre, melhor até do que qualquer juízo de valor.

FORÇA TRICOLOR!

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