Muitos cavaleiros do apocalipse (quando dos sofríveis resultados e desencontros financeiros) cansaram de bradar aos quatro ventos sobre o que seria o eventual fim do Paraná Clube do Brasil. Tal sentimento marrom só pode ser oriundo de mágoa pessoal ou mesmo medo; afinal, muitos, sem nenhuma lógica, acreditam que a bipolarização do futebol estadual permitiria que o mesmo fique mais forte nacionalmente. Outro ledo engano.
O tricolor, graças ao empenho dos novos diretores, vem superando seus problemas. Já apresentou melhores jogadores, mandou alguns embora e, fora do campo, apresentou parceria com a gigante Coca-Cola e o novo patrocinador master, a Sinoway.
Como reflexo do saneamento dentro e fora do campo, o tricolor já não mais se encontra na zona de rebaixamento, como também até ousa pensar em vôos mais altos. Com o respaldo financeiro e as novas parcerias, o Paraná Clube chega a inclusive acreditar que tem chances de superar o Botafogo na próxima rodada da Copa do Brasil.
Obviamente as pretensões paranistas são reflexo da retomada de confiança do torcedor na entidade. Onde a pouco tempo atrás, apenas se via “terra arrasada”, hoje existe a esperança da volta à grandeza tricolor. Lembremos, o último time do estado que disputou uma Copa Libertadores de América, foi exatamente o tricolor em 2007, ano em que desmandos dos dirigentes e o desmanche de dois “elencos” em pouco tempo, condenaram o tricolor à queda, de onde não conseguiu, até agora, retornar.
Com o espírito em alta e vendo sua equipe voltar a vencer, o torcedor paranista volta a comparecer à Vila e a ajudar sua equipe. O público, que decrescia rodada a rodada, aumenta a cada partida, na mesma proporção da confiança do torcedor em dias melhores.
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