terça-feira, 4 de novembro de 2008

Abre-jogo: Paraná Clube x São Caetano

Nesta terça-feira, dia quatro de novembro de 2008, às 20hs30, no Estádio Durival de Britto e Silva, a “Vila “Capanema, o tricolor receberá o “azulão”, velho conhecido, sobre quem sagrou-se campeão nacional do módulo amarelo da JH em 2000.

Para desespero dos paranistas, a arbitragem será carioca. Historicamente o tricolor é prejudicado por arbitragens desse estado e a esperança é a de que o trio comandado por Djalma José Beltrami Teixeira (FIFA), do qual ainda ainda participam Hílton Moutinho Rodrigues (FIFA) e Wágner de Almeida Santos, não erre o suficiente para prejudicar o tricolor. José Ricardo Bigaski Stoller será o quarto-árbitro e o observador será Gérson Antônio Baluta, ambos paranaenses.

Pelo primeiro turno os paulistas superaram o tricolor em pleno ABC pelo placar de três a um.


Conheça um pouco do próximo oponente do Paraná Clube

A Associação Desportiva São Caetano foi fundada em 04.12.89, portanto, praticamente junto com o Paraná Clube. Com sede na cidade homônima, o time, apoiado pela prefeitura local e notoriamente sem torcida, surpreendeu a muitos por algumas temporadas, chegando até a disputar uma final da Copa Libertadores, tendo perdido a mesma em disputa de penais.

Embora tivesse disputado alguns títulos, sua única conquista foi o paulista de 2004.


O momento dos times no Brasileirão

O São Caetano na presente temporada demonstrou ter altos não tão altos e baixos idem. Sempre oscilando, embora nunca tenha demonstrado um padrão de jogo convincente a ponto de colocá-lo na disputa para voltar à divisão de elite, tampouco esteve ameaçado de rebaixamento. É um time insosso que depende muito ofensivamente de Tuta.

Dos últimos quinze pontos disputados, o time de Vadão somou dez. A atual campanha lhe dá o nono lugar com quarenta e sete pontos e 47% de aproveitamento dos mesmos.

O site “chance de gol” decreta ter a equipe paulista, 0,09% de chances de subir à primeira ainda em 2008, tendo menos que 0,01% de chances de ser rebaixado.

O Paraná Clube segue lutando para se afastar do perigo de rebaixamento. Dos últimos quinze pontos que disputou o tricolor somou sete. Atualmente em décimo-terceiro lugar, o tricolor não tem praticamente mais chances de subir à primeira divisão nesta temporada, embora matematicamente a chance exista, dando o site “chance de gol” menos de 0,01% de chances para tal. A mesma fonte diz que, sobre o rebaixamento, os tricolores têm 3,4% de chances que isso ocorra.

Com quarenta pontos, o tricolor tem um aproveitamento de 40%, o quarto pior ataque (39 gols) e a nona pior defesa (47 gols).

O site “chance de gol” diz que os locais têm 48,9% de chances de vitória, ficando 25%, para o empate e 26,1% para sucesso dos paulistas.


A semana das equipes

Paraná Clube

Poucos dias se passaram entre a partida no Pacambú e a de logo mais. Com isso, Comelli, que já demonstrou ser conservador, não deverá efetuar grandes alterações no elenco para enfrentar o “azulão”.

Comelli deverá manter o sistema de três defensores, Gabriel no gol, Murilo e Fabinho nas alas. Vagner e Kleber deverão fazer a proteção à zaga enquanto Giuliano deverá se encarregar de fazer a armação e municiar tanto a Pimpão (que após a bela apresentação em Goiânia, diante do Vila Nova, caiu de produção) e Éder, talvez o único “matador” no time, que entrará em campo em face da expulsão de Ricardinho.

Aliás, sobre o lance que originou a expulsão do “rei do drible” existem opiniões diferentes. Alguns acreditam que o avante forçou a jogada; para outros, a arbitragem foi rigorosa demais tendo prejudicado o tricolor. O fato pacífico é que, Ricardinho não deveria ter agido de forma tão “chamativa” no lance.


Associação Desportiva São Caetano

Se por um lado Vadão (que ainda busca figurar no G-4) não poderá contar com o goleiro Luiz que vem fazendo boa temporada, do outro terá o retorno do defensor Tobi, que retorna de suspensão por ter tomado terceiro cartão amarelo. Para o lugar de Luiz, Júlio César defenderá a meta do time do ABC.

A grande esperança de gols é o veterano Tuta, um dos artilheiros do certame e que conta com a confiança do treinador.


As prováveis escalações

O Paraná Clube de Comelli deverá formar com: Gabriel; Daniel Marques, Leandro e Fabrício; Murilo, Vagner, Kléber, Giuliano e Fabinho; Éder e Rodrigo Pimpão.

O São Caetano de Vadão deverá entrar com: Júlio César; Tobi, Leonardo e Marco Aurélio; Apodi, Hernani, Glaydson, Rafinha e Andrezinho; Luan e Tuta.


O “caminho das pedras para o tricolor”

O São Caetano sofreu o mesmo número de gols que o Paraná Clube, o que demonstra ter uma frágil defesa. Alie-se a isso o fato de ter um dos três zagueiros voltando de suspensão, logo, sem plenas condições de jogo e um guarda-metas que há tempos não entra em campo visto que o titular estará fora.

O tricolor não deverá entrar no ritmo da correria desenfreada por enfrentar uma equipe que atua num sistema “espelho”, cadenciando a transição e explorando as costas dos alas (que sobem mais que os paranistas), espaços podem ser criados.

Vágner, no entanto, não poderá sair para fazer faltas bobas a cada lance, vez que a arbitragem é carioca e historicamente árbitros desse estado vêm complicando a vida do Paraná.

Do lado azul, Tuta é sobre quem devem recair os maiores cuidados, talvez com a designação de Kleber para acompanha-lo, de modo que não se desmanche o sistema de “sobra” nem a proteção de Vagner, poupando-o até de jogadas mais intensas.


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