Com pouco mais de dezoito anos de vida o Paraná Clube atravessa um momento tão importante como delicado. O clube, ao final de 2.006 (quando fora campeão estadual) obteve uma inédita classificação à Copa Libertadores de América, encheu de esperança seus apaixonados torcedores. Desse momento em diante, uma série de desencontros ocorreu.
Em 2007, o Paraná Clube foi à final do campeonato paranaense mas, preocupado com sua participação na maior copa de clubes continental, não logrou superar o modesto time do Paranavaí, ficando com o vice-campeonato. Nesse ano ainda, o tricolor da Vila Capanema passou da fase de grupos na Copa Libertadores tendo sido posteriormente eliminado pelo time do Libertad do Paraguai (que foi o terceiro colocado nesse certame), após dois confrontos duríssimos, decididos no detalhe.
Após esse momento o clube parecia ter focado seus esforços ao campeonato nacional. Com Zetti no comando, chegou a ser líder do Brasileirão até a terceira rodada; no entanto um salário três vezes maior seduziu o líder paranista que saiu para a vinda de “Pintado”, com quem o Paraná Clube, ainda tinha a marca de ser o melhor visitante dentre todos os times do certame.
Como o novo treinador também optara por uma oportunidade laboral onde fosse receber mais, e internamente, o comando não logrou a extensão do mandato diretivo, “apostas” e velhos conhecidos comandaram o banco paranista, e, sem a mesma qualidade dos técnicos anteriores, depararam-se com um elenco dilapidado inexplicavelmente. Tal sucessão de equívocos diretivos culminou com a derrocada paranista que teve como ponto final sua ida à segunda divisão do futebol nacional.
No entanto, nesse momento, algo começou a mudar. Sua vibrante e apaixonada torcida começou a organizar-se e eventos pró-paranistas tomaram conta da cidade de Curitiba. A torcida promoveu grande jantar em comemoração à maior idade da entidade paranista e ainda, tomou o centro da cidade em passeata pacífica conhecida como “Avalanche Tricolor”, que buscava devolver ao torcedor, o sentimento pelas três cores.
O ano de 2.008 começou dando algo de esperança ao torcedor do Paraná Clube. No início do ano foi promovido no Rio Grande do Sul o campeonato brasileiro “sub-20”, com belíssima campanha tricolor e mais, com boas atuações de garotos “pratas-da-casa” que poderiam integrar o elenco principal, característica que, sempre quando existente, representavam alegrias aos torcedores.
Veio o campeonato estadual e, mesmo com um início delicado, ainda com Saulo, ídolo tricolor no banco, o Paraná Clube começava a encontrar sua melhor formação para o decorrer da temporada.
Apesar do carinho da torcida, Saulo não conseguia, em campo, obter os resultados que lhe permitiam ter segurança no comando da equipe. Com sua saída, Paulo Afonso Bonamigo, outro conhecido dos torcedores paranistas, assumiu o comando em campo e com ele, o futebol tricolor foi levado a outro padrão.
O tricolor com “Bona” passou de duas fases da Copa do Brasil e, como campeão de seu grupo na segunda fase do estadual, classificou-se às semi-finais do mesmo, onde disputará com o rival Coritiba, uma vaga na final do Paranaense, sendo que, caso nela esteja, o fará pela terceira vez consecutiva.
A atual fase do Paraná Clube leva a crer que o tricolor tem tudo para retornar à elite do futebol nacional e conquistar, ao menos, algum título em 2.008.
Dentro de campo o elenco é limitado pelas possibilidades do mercado mas desponta com alguns jogadores interessantes como o jovem canhoto Éverton (que pode jogar tanto na armação como na ala esquerda ou ainda como segundo homem de frente), o garoto Giuliano (que já esteve em seleções nacionais de base, podendo atuar na armação ou como ponta-de-lança), pratas-da-casa como o atacante Jeff e o meia Pimpão que, ao lado de atletas de qualidade como os goleiros Fabiano Heves e Gabriel (outra revelação paranista), os volantes Jumar e Léo e os defensores João Paulo (cria paranista), Luís Henrique, Daniel Marques e Nem, além do armador Christian e a eterna promessa Joélson, dão ao tricolor, sob o comando de Bonamigo, um padrão de jogo coerente com a conjuntura atual nacional.
Fora das quatro linhas o Paraná Clube vem fazendo parcerias para a construção e um novo e moderno centro de treinamentos (CT) e tem, no seu Departamento de Marketing, uma “alavanca” para que o torcedor paranista assimile a situação e a necessidade de auxiliar sua equipe nessa luta pela volta à divisão de elite.
Com campanhas como a “SemPRe Paraná”, que busca a retomada do paranismo, do “orgulho em ser paranista”, o Departamento de Marketing reformulou a gralha, dando-lhe traços mais modernos, lançando no mercado chapéus, bonés e fantoches da mascote e ainda, colocando à venda um kit (com camisa e adesivo) cuja primeira edição foi esgotada no dia do lançamento.
A atual fase do Paraná Clube transmite ao torcedor a sensação de que (embora muito ainda possa ser feito) tudo se encaminha para uma bela temporada em 2008, que terá como ponto alto o regresso à primeira divisão nacional.
Agora “maior de idade” o Paraná Clube busca a força e o “juízo” necessário para vôos maiores da gralha, que de cima, olha contente para sua orgulhosa torcida.
_________________________________
Acompanhe também meu trabalho em:
http://falandocomastorcidas.blog.terra.com.br
http://bolaredonda.blog.terra.com.br
http://bolaredondabrasil.blogspot.com
http://www.futebolpr.com.br
http://www.paranautas.com
Em 2007, o Paraná Clube foi à final do campeonato paranaense mas, preocupado com sua participação na maior copa de clubes continental, não logrou superar o modesto time do Paranavaí, ficando com o vice-campeonato. Nesse ano ainda, o tricolor da Vila Capanema passou da fase de grupos na Copa Libertadores tendo sido posteriormente eliminado pelo time do Libertad do Paraguai (que foi o terceiro colocado nesse certame), após dois confrontos duríssimos, decididos no detalhe.
Após esse momento o clube parecia ter focado seus esforços ao campeonato nacional. Com Zetti no comando, chegou a ser líder do Brasileirão até a terceira rodada; no entanto um salário três vezes maior seduziu o líder paranista que saiu para a vinda de “Pintado”, com quem o Paraná Clube, ainda tinha a marca de ser o melhor visitante dentre todos os times do certame.
Como o novo treinador também optara por uma oportunidade laboral onde fosse receber mais, e internamente, o comando não logrou a extensão do mandato diretivo, “apostas” e velhos conhecidos comandaram o banco paranista, e, sem a mesma qualidade dos técnicos anteriores, depararam-se com um elenco dilapidado inexplicavelmente. Tal sucessão de equívocos diretivos culminou com a derrocada paranista que teve como ponto final sua ida à segunda divisão do futebol nacional.
No entanto, nesse momento, algo começou a mudar. Sua vibrante e apaixonada torcida começou a organizar-se e eventos pró-paranistas tomaram conta da cidade de Curitiba. A torcida promoveu grande jantar em comemoração à maior idade da entidade paranista e ainda, tomou o centro da cidade em passeata pacífica conhecida como “Avalanche Tricolor”, que buscava devolver ao torcedor, o sentimento pelas três cores.
O ano de 2.008 começou dando algo de esperança ao torcedor do Paraná Clube. No início do ano foi promovido no Rio Grande do Sul o campeonato brasileiro “sub-20”, com belíssima campanha tricolor e mais, com boas atuações de garotos “pratas-da-casa” que poderiam integrar o elenco principal, característica que, sempre quando existente, representavam alegrias aos torcedores.
Veio o campeonato estadual e, mesmo com um início delicado, ainda com Saulo, ídolo tricolor no banco, o Paraná Clube começava a encontrar sua melhor formação para o decorrer da temporada.
Apesar do carinho da torcida, Saulo não conseguia, em campo, obter os resultados que lhe permitiam ter segurança no comando da equipe. Com sua saída, Paulo Afonso Bonamigo, outro conhecido dos torcedores paranistas, assumiu o comando em campo e com ele, o futebol tricolor foi levado a outro padrão.
O tricolor com “Bona” passou de duas fases da Copa do Brasil e, como campeão de seu grupo na segunda fase do estadual, classificou-se às semi-finais do mesmo, onde disputará com o rival Coritiba, uma vaga na final do Paranaense, sendo que, caso nela esteja, o fará pela terceira vez consecutiva.
A atual fase do Paraná Clube leva a crer que o tricolor tem tudo para retornar à elite do futebol nacional e conquistar, ao menos, algum título em 2.008.
Dentro de campo o elenco é limitado pelas possibilidades do mercado mas desponta com alguns jogadores interessantes como o jovem canhoto Éverton (que pode jogar tanto na armação como na ala esquerda ou ainda como segundo homem de frente), o garoto Giuliano (que já esteve em seleções nacionais de base, podendo atuar na armação ou como ponta-de-lança), pratas-da-casa como o atacante Jeff e o meia Pimpão que, ao lado de atletas de qualidade como os goleiros Fabiano Heves e Gabriel (outra revelação paranista), os volantes Jumar e Léo e os defensores João Paulo (cria paranista), Luís Henrique, Daniel Marques e Nem, além do armador Christian e a eterna promessa Joélson, dão ao tricolor, sob o comando de Bonamigo, um padrão de jogo coerente com a conjuntura atual nacional.
Fora das quatro linhas o Paraná Clube vem fazendo parcerias para a construção e um novo e moderno centro de treinamentos (CT) e tem, no seu Departamento de Marketing, uma “alavanca” para que o torcedor paranista assimile a situação e a necessidade de auxiliar sua equipe nessa luta pela volta à divisão de elite.
Com campanhas como a “SemPRe Paraná”, que busca a retomada do paranismo, do “orgulho em ser paranista”, o Departamento de Marketing reformulou a gralha, dando-lhe traços mais modernos, lançando no mercado chapéus, bonés e fantoches da mascote e ainda, colocando à venda um kit (com camisa e adesivo) cuja primeira edição foi esgotada no dia do lançamento.
A atual fase do Paraná Clube transmite ao torcedor a sensação de que (embora muito ainda possa ser feito) tudo se encaminha para uma bela temporada em 2008, que terá como ponto alto o regresso à primeira divisão nacional.
Agora “maior de idade” o Paraná Clube busca a força e o “juízo” necessário para vôos maiores da gralha, que de cima, olha contente para sua orgulhosa torcida.
_________________________________
Acompanhe também meu trabalho em:
http://falandocomastorcidas.blog.terra.com.br
http://bolaredonda.blog.terra.com.br
http://bolaredondabrasil.blogspot.com
http://www.futebolpr.com.br
http://www.paranautas.com