segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Fora da nota de corte


O Paraná Clube encontra-se atualmente fora do G-4. Em sétimo lugar o tricolor empacou nos trinta e um pontos e atualmente conta com um aproveitamento da ordem de 49%, menos do que a metade; ou seja, aquém do necessário para regressar à primeira divisão.
Tal situação é lamentável, principalmente quando o Paraná esteve por quinze das vinte e uma rodadas no G4. Lembremos, desde a queda em 2007, apenas em 2010 sob o comando de Marcelo Oliveira o Paraná figurou no G4, e por algum tempo.
Pior que a situação do Paraná é a incerteza sobre o elenco e principalmente, sobre o treinador. Roberto Fonseca vem cansando os paranistas com retóricas mentirosas nas coletivas, faltando com a verdade sobre o padrão de jogo adotado. Defendendo o inexplicável.
O torcedor que espera ofensividade da sua equipe, vê recorrentemente Fonseca armando esquemas defensivos, improvisando zagueiros nas laterais, laterais nas meias e insistindo com alguns nomes que, notoriamente não conseguem render o mínimo aceitável.
Pior ainda, no momento em que é clara a inoperância ofensiva, a equipe apresenta outro volante como reforço. Parece até brincadeira!
Mais força do que para manter-se competitivo no certame parece o tricolor estar fazendo para permitir que seus oponentes o passem e se distanciem.
Claro que jogadores irão tomar amarelos, ser suspensos, alguns se lesionarão, para isso o elenco conta com alguns bons nomes como reposição mas no item “ofensividade” o tricolor vem pecando como sempre. Desde Josiel, não conseguiu mais o Paraná ter um “nove” à altura da tradição de Saulo e principalmente por ser uma equipe sem agressividade, vê seus oponentes conseguirem diante de si, resultados que em nada ajudam a campanha tricolor.
O Paraná tem o nono melhor ataque. Pouco ao verificarmos que as equipes que logram a classificação são aquelas que tem nesse setor sua força. Pior ainda é constatar que o desempenho dos avantes decorre da falta de postura ofensiva, graças a um inexplicável defensivismo de seu treinador.
A insistência com Fonseca terá um preço caro. No estadual o tricolor insistiu com Cavalo e por isso, foi à segundona. Caso insista na retranca o Paraná irá morrer abraçado com Fonseca.

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