sexta-feira, 6 de junho de 2008

Abre-jogo: Paraná Clube x Ceará Sporting Clube

Neste sábado, sete de junho de junho de 2008, às 16hs, no estádio Dorival de Britto e Silva, a Vila Capanema, o Paraná Clube receberá o “vovô”, o Ceará Sporting Club em partida válida pela quinta rodada do brasileirão da série “B”.

O Ceará está atualmente na nona posição do certame com seis pontos ganhos, cinqüenta por cento de aproveitamento dos pontos disputados, sete gols feitos e cinco sofridos; com isso, espera se aproveitar da atual má fase paranista que por ora, amarga a vice-lanterna, com apenas dois pontos conquistados, tendo o tricolor a segunda pior defesa (sete gols sofridos) e o segundo pior ataque (três gols marcados), números comprovados pelos pífios 16% (dezesseis por cento) de aproveitamento de pontos marcados.


Do Visitante

Lula Pereira, que vem montando tradicionalmente seu time no sistema 3-5-2, embora esteja “na parte de cima da tabela”, pede reforços por entender que a missão na segundona é árdua, com isso quatro das cinco novas contratações foram apresentadas, dentre elas, a do lateral Maurício, o volante Vagner Rosa, o meia Marcos Paraná e o atacante Jean. O lateral esquerdo Fábio Vidal, campeão cearense em 2002 com o “vovô”, apresentou-se depois e já compõe o elenco.

Para a partida, o veterano meia-atacante Allan Delon, ainda em recuperação, possivelmente fique de fora para a partida diante do tricolor. A definição de Lula Pereira para a partida, provavelmente ocorreu durante o coletivo no estádio Presidente Vargas desta quarta-feira. O provável “time titular” atuou com Marcelo Bonan, Michel Gaúcho, Zé Adriano, Dezinho e Alex Braz (fugindo do “tradicional 3-5-2” normalmente adotado pelo treinador); Michel, André, Cleisson e William César; Luiz Carlos e Ciel.

No treino, o que se viu foi grande disposição dos jogadores, que inclusive estavam atentos a todas as intervenções de Lula Pereira que ainda insistia em dizer para que atletas pressionassem a saída de bola adversária, o que demonstrava atenção à falha de posicionamento na transição paranista bem como para com a falta de eficiente proteção à zaga tricolor. Nesse coletivo, bom como nos demais treinamentos, o elenco treinou várias cobranças de escanteio.

Na etapa final do coletivo em tela, o volante Chicão (ainda sentindo contusão) surpreendeu a todos os torcedores presentes e foi para o lugar de André e Éderson apareceu no lugar de Silas.


O mandante

O time de Paulo Afonso Bonamigo, que reclamou muito do posicionamento de seus laterais, que “não voltam como combinado”.

O tricolor de Curitiba terá no banco os recém-contratados Claudemir, Rogerinho (ambos laterais) e Gilson, atacante.

Nos treinamentos durante a semana o técnico Paranista treinou com uma formação um tanto “surpreendente”, vez que não terá um atacante nato, indo o questionado Joélson atuar como avante fixo, da mesma forma com a qual disputou algumas partidas no campeonato paranaense.

Tal opção se deu porque Clênio e Fábio Luís não vêm agradando o treinador, aliás, não vêm respondendo, com gols, às pretensões de torcedores e comissão técnica.

Ainda sem um time “no gosto” do torcedor e aguardando a solução do “caso Agenor”, que teve julgamento adiado para a próxima quinta-feira, às 14 horas, o tricolor busca forças para obter sua primeira vitória no certame.

Enquanto isso, Bonamigo vai pra campo com “o que tem” e, assim como o oponente, o time do tricolor ficou praticamente definido com um coletivo, no caso, com o da manhã de sexta-feira onde atuaram Gabriel; Ângelo, Daniel Marques, João Paulo e Thyago Fernandes; Vágner, Naves, Giuliano e Éverton; Marcelinho e Joélson.

Para a partida o departamento de marketing tricolor solicitou aos que aderiram ao plano de sócio-torcedor que levassem a campo o seu “cachecol” para com o mesmo, empurrar o time para frente, visando a primeira partida na competição e assim, começar a trilhar o início da jornada para retornar á divisão de elite da divisão nacional da qual participou desde 1993.


Arbitragem e prováveis escalações

A comissão de árbitros da CBF, na tarde de quarta-feira, definiu a arbitragem para a partida entre Paraná Clube e Ceará Sporting Club. Apitará o jogo o gaúcho Fabrício Neves Correa, auxiliado pelos catarinenses Rudimar Bechi e Fernando Lopes.

Como informado, o time de Paulo Afonso Bonamigo deverá entrar em campo com Gabriel; Ângelo, Daniel Marques, João Paulo e Thyago Fernandes; Vágner, Naves, Giuliano e Éverton; Marcelinho e Joélson enquanto a equipe de Lula Pereira deverá formar com Marcelo Bonan, Michel Gaúcho, Zé Adriano, Dezinho e Alex Braz; Michel, André, Cleisson e William César; Luiz Carlos e Ciel.

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segunda-feira, 2 de junho de 2008

Falar pra quê?!

Um ditado popular diz que “contra fatos não há argumentos” e esses colocam o Paraná na penúltima colocação da segundona. O tricolor tem a segunda pior defesa do certame com sete gols sofridos (mesmo número que Ponte Preta, melhor apenas que o lanterna Gama, com doze) e o segundo pior ataque (três gols, como Bragantino e Criciúma, à frente de Bahia, América e Gama), não tendo vencido no torneio nem nas duas partidas em casa.

Qualquer um que goste de futebol prefere falar sobre a qualidade de jogadores, dribles, uma defesa, brincar com torcedores adversários e não ficar se estressando com conversas, assuntos extra-campo que prejudicam o desempenho de um time dentro das quatro linhas.

Logo, resignado, adoto outra postura, até em consideração ao paranista. Doravante, buscarei tecer considerações apenas sobre o aspecto técnico individual e tático da equipe como um todo, assim, imagino que o torcedor apaixonado poderá voltar-se apenas a questões sobre o “futebol”.

O apaixonado torcedor buscará sempre saber tudo o que ocorre, e sinceramente, certas pessoas e políticas não são merecedoras de exposição contínua, sendo o melhor juízo, o dos torcedores, que deverá ser feito com critério, responsabilidade e sobre os resultados ou sobre sua falta.

Os números estão aí. O Corinthians, pelo que tudo indica, pavimentará sem problemas seu caminho para a primeira divisão de 2009. Times jovens e planejados como o Barueri, ou mesmo tradicionais como Juventude e Fortaleza demonstram coerência na etapa inicial, enquanto isso, o tricolor que faz?

OK. Disse que ficaria no aspecto campo mas, que temos para falar disso? Dois garotos municiando jogadores que não transmitem confiança resumem o setor ofensivo enquanto um jovem goleiro vê outro menino tentando fazer o que ninguém conseguiu nos últimos tempos, ou seja, proteger a zaga.

Aí estão os números e os fatos. E isso é o reflexo direto daquilo que ocorre fora do campo sobre o que, sinceramente, não pretendo mais falar.

FORÇA (E FÉ), TRICOLOR!

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