segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Ida e volta


Os melhores quatro times da segunda divisão conquistam o direito de disputar a elite do futebol nacional no ano seguinte. O tricolor, no sobe-e-desce da competição, já figurou em quinze das vinte e quatro rodadas no G4 e, graças à queda recente de rendimento (que culminou com a saída de Fonseca), figura atualmente em décimo-primeiro lugar com trinta e dois pontos e nove vitórias.
O Paraná tem o décimo primeiro melhor ataque (trinta gols) e a sétima melhor defesa (vinte e oito gols), estando no momento a nove pontos do quarto lugar e a sete do São Caetano, quem abre a zona do rebaixamento.
O campeonato está disputado e quem tiver a pretensão de subir não pode perder pontos, muito menos em casa.
Sempre digo que o campeonato de pontos corridos é na verdade o de pontos não-perdidos. Assim, ao analisarmos o tricolor diante dos adversários em turno e returno temos que, diante do Boa o tricolor fez bem sua parte, conquistando seis pontos e não concedendo nenhum ao oponente (vitórias de 2 a 1 fora e de 2 a 0 em casa).
Frente à Lusa (concorrente direto), o Tricolor perdeu cinco pontos, somando apenas um no empate em casa por um a um (tendo perdido fora por 2 a 1).
Seis pontos foram dados ao Americana (outro concorrente direto), nas duas derrotas pelo placar mínimo (ou seja, caso tivesse vencido as duas, hoje o tricolor teria trinta e oito pontos e esse oponente trinta e cinco).
Diante do Salgueiro o tricolor venceu a primeira (1 a 0), mas sucumbiu de virada ao vice-lanterna, perdendo para esse, três pontos que todos os demais concorrentes ao regresso estão somando.
O Goiás cedeu ao tricolor três pontos no Centro-Oeste, mas fez com que o Paraná desperdiçasse dois, ao empatar na Vila Capanema.
Resumindo: das cinco equipes que o tricolor já enfrentou duas vezes, apenas garantiu a totalidade dos pontos possíveis frente ao Boa. Deu diferença de quatro pontos em favor da Lusa, seis ao Americana, não conseguiu a supremacia diante do Salgueiro e abriu quatro do Goiás.
O Paraná precisa somar pontos, não os cedendo a concorrentes diretos (como fez com Americana e Lusa) e principalmente, garantir sua força diante de equipes de menor tradição.
Restam ainda catorze jogos ou quarenta e dois pontos a serem disputados. A conta hoje para subir leva a crer que deverá, nos jogos que faltam, além de tirar a vantagem de nove pontos, somar cerca de sessenta por cento dos pontos disputados (vinte e cinco), ou seja, precisa de trinta e quatro dos quarenta e dois pontos possíveis.
Numa estimativa objetiva, caso os oponentes sigam mantendo seu aproveitamento, o tricolor pode apenas desperdiçar mais oito pontos: três derrotas (ok, nove pontos, mas aceitemos assim para efeitos práticos) e nenhum empate ou quatro empates e nenhuma derrota é o que pode perder o tricolor se quiser subir ao final da temporada.

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